Cafezada

Não queríamos ser repetitivos, mas o meio das sardentas tem (muito) esta coisa de mulheres (lindíssimas) que começam o estatuto de assalariadas em desfiles de moda e, rapidamente, são requisitadas pela indústria da ficção. Sarah Roemer trata-se de outro (entre milhares) exemplo desse percurso. Com 26 anos, esta (agora) actriz iniciou-se, há quase uma década, na mostra de indumentárias, descoberta aquando adquiria um café antes de rumar a mais um exame do liceu. Aos 17 anos decidiu mudar-se sozinha para Nova Iorque e aos 19 foi resgatada pelo seu actual agente num... café. Protagonista da série The Event, Sarah poderá ter a pontaria de, um dia destes, voltar a beber um café para, logo de seguida, ser raptada por marcianos

Escaladora

A fechar a semana, uma modelo norte-americana que se apresenta como "escaladora de vida e bastante acrobática". Jessica Bledsoe é, por isso, uma profissional ágil para as objectivas. Exibe, despudoradamente a nudez, mas exclusivamente para fins artisticos. Cede também a pele para manifestações artísticas na área da tatuagem, aquelas pinturas que não se apagam com muita facilidade. Marcada pela causa e o talento gráfico de terceiros

(Es)fumaça

Lembrei-me da Abby Brammel derivados de ser oriunda de Kentucky, essa região dos Estados Unidos que permitiu, já há uns anos, que experimentasse o primeiro cigarro, da marca do mesmo nome (mas que por cá era "simplificada" com o venenoso mata-ratos). Voltando à sardenta, Abby é actriz e reparte o oficio entre a televisão e o palco. Licenciada em encenação, tem como píncaros da actividade as passagens pelos Sete Palmos de Terra e Star Trek. Divorciada, continua em busca do (novo) amor

Desmobilada

A nossa convidada de hoje é uma estrela (já foi mais) da indústria cinematográfica norte-americana. Lara Flynn Boyle tem sangue irlandês e uma dedicação extrema ao matrimónio. Depois de uma primeira união falhada, Lara assentou à segunda, com um magnata do imobiliário (provavelmente ainda aflito com o rebentamento da bolha especulativa). De grosso modo, também Lara, uma das figuras do estranho Twin Peaks, sofre, nos dias de hoje, tanto quanto o povo português, apanhado com os estilhaços das hipotecas às cegas (não julgavam que falasse do Cavaco, pois não?)

Modarte

Devon Leigh Spencer é uma jovem californiana que junta uns trocos na área da moda, mas faz questão de experimentar as potencialidades artísticas também como designer e ilustradora. Diz que trouxe à industria da moda um cunho singular de arte, assegurando, por isso, ter parte num cariz inovador na mostra das indumentárias. Ou seja, não se limita a despe-veste, obviamente (para pena dos mais carentes de peles... sarapintadas)

Scaryfun

Chelan Simons é uma predestinada que ainda não mereceu a merecida glória. Aos oito anos já berrava, a fingir, em peliculas de terror orientadas pelo mestre da categoria, Stephen King. Entrávamos, na altura, na década de 90. A partir daí, esta canadiana foi ganhando especialidade no horror, entre as telas e os ecrans de televisão. Sem nunca ter conquistado um papel de nomeada, Chelan foi juntando dólares em inúmeras aparições secundárias. Em 2010, tentou uma coisa diferente, só para desenjoar da pura carnificina: integrou o elenco de Tucker & Dale vs Evil, uma comédioterrífica, o mesmo que dizer, um filme que assusta e faz rir (ou, pelo menos, tenta)

Surfada

Helena Costa desenvencilhou-se do anonimato quando integrou a inesgotável série do Morangos com Açucar. Pelos dados recolhidos, ficcionou uma personagem, de nome Mónica, com feitio peculiar, semeando ódios pela miudagem. Define-se como mulher "prática e obstinada" e promete continuar a apurar a prática da representação. Depois de alguns giros em passarelles, ainda cursou em Desporto, mas o apelo televisivo interrompeu-lhe a carreira na educação física. Ainda vai matando saudades da prática do culto da saúde em investidas pelo mar, alternando entre kitesurf e bodyboard.

Heather (es)pousa

Para os interessados, a sabedoria popular aconselha a "tirarem o cavalinho da chuva". Heather Hare, californiana de gema, é casada, e, como garante, feliz, com o, passo a citar, "querido" Thomas Hare. Os dois constituem uma ingulgar dupla de modelos que pousa em conjunto, provavelmente com indumentárias de boda. Ao cabo de uma desgastante procura, partilhamos um dos raros registos digitais em que Heather se exibe a solo, sem o seu, e volto a citar, "querido" mais-que-tudo

Reformoderada

Voltamos hoje à area das artistas ginastas. Chantelle Fontain chegou a ser um dos ícones da categoria glandular da indústria da malandrice. Oriunda do Estado norte-americano do Alabama, largou cedo as lides da criação de gado para tentar a sorte na Califórnia. Por lá capitalizou os roliços contornos da silhueta e deu-lhes a prática para os gostos masculinos (e também femininos). As últimas informações referem que se retirou com ganhos suficientes para uma reforma moderada

Tara por Cristo

Tara Subkoff é outra pré-quarentona que se reparte entre a representação e a ocupação de estilista. Mas, ao contrário do vulgar modelador da alta costura, Tara quis ser diferente e criou a linha Imitation Of Christ. A Imitação de Cristo, em tradução livre, trata de reciclar roupa usada em tailleurs de luxo, embora com risco de odor a sovaqueira

A lei de Katrina

Se misturarem genes alemães, italianos e tailandeses, qual o resultado? Publicamos hoje a resposta. Katrina Law carrega um pouco de todos esses sangues, embora com origem no "melting pot" dos Estados Unidos. Ainda jovem, representou o Estado de New Jersey no concurso Miss Adolescente dos EUA. Injustiçada pelos jurados, tentou depois a música. Foi vocalista e baixo do agrupamento rock Soundboard Fiction. Não contente, passou para a representação. Conseguiu finalmente o reconhecimento quase universal quando a crítica a considerou uma das mais belas, e talentosas, "rookies" da ficção televisiva, no papel de Mira, na série Spartacus

Limonada

Hoje faz-se uma ode dupla. Como sempre, as sardas femininas, desta feita acrescentadas ao reconhecimento de uma lutadora contra os preconceitos. Amy Lemons é uma modelo norte-americana que não gosta nada dos "cabides". Mais que isso, não quer estar vinculada à opressão das dietas. Tem formas. Curvas e convive bem com elas. Tão bem que aceitou, inclusive, pousar sem tecidos por uma (muito) boa causa. Candidate-se, ao que seja, que votarei nela

De volta (o blog e a Robin)

Sendo suspeito na avaliação e diagnóstico, as sardas são, indiscutivelmente, camuflagem da idade. Melhor que isso. As sardas amplificam, na mulher, a beleza inesgotável, e incomparável, do seu género. Robin Tunney é (mais) um exemplo. Esta actriz norte-americana, que se distribui entre os palcos, feixes hertzianos e película de cinema, aproxima-se da fasquia dos 40, mas ninguem lhe dá mais que uns 25... 26 anos, vá lá. Quando todos os olhares se projectavam na médica namoradinha do fugitivo escapado, o alimentador deste espaço fisgou, de pronto, a Veronica, a infeliz que resistiu pouco mais de uma temporada. Na primeira publicação de 2011, "ressuscitamos" uma das sardentas mailindas!