Marion Cotillard jamais teria sido agraciada com o prémio Bafta (o óscar britânico) para melhor actriz não fosse tão extraordinariamente secundada por Sylvie Testud na película La Môme, que relata a vida do bibelot-de-voz-de-cana-rachada Edith Piaf. À nossa sardenta de hoje coube o papel secundário, mas não menos determinante, de Simone Berteaut. Astuta, Momone, como era apelidada, conduziu Piaf pelas casas nocturnas de Paris, testando a resistência auricular de quem vazava alarvemente conhaques pelos fumarentos sítios sombrios da Cidade Luz. Na vida real, deu a cara, e as sardas, pela candidata presidencial Segolene Royal, mas saiu o Sarkozy à Sylvie. Valha-nos a Carla Bruni
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