quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Stacey Poppins

Fala-se que Stacey Tendeter, uma actriz inglesa de segunda linha, chegou a ser convidada, na década de 70, para um remake da Mary Poppins, mas que a ideia teria sido abortada por Julie Andrews, por temer que a sua compatriota ofuscasse a versão original pela peculiar beleza que emanava do rosto sardento. Frustrado o projecto, Stacey nunca logrou o salto à primeira liga inglesa do cinema e, muito menos, à world league de Hollywood. Saltitou entre várias séries que caíram no esquecimento e em meados de 80 pregou-se definitivamente às tábuas do palco, para alívio da Julie, a voz da princesa-mãe da Fiona Shrek

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Le Jardin de Laurence

Em vez de singrar no campo da psicologia ou da enfermagem, os cursos com maior sucesso entre misses, Laurence Jardin, coroada a mais bela de França com apenas 19 anos, vingou no trapézio. Isto, pasme-se, depois de ter sido rejeitada por todas as academias gaulesas de ballet. A nossa sardenta de hoje foi corrida das coreografias clássicas sob o pretexto, e cito a própria, de "ser demasiado alta e ter formas muito femininas". Para gáudio do Cirque du Soleil, Circo do Sol no nosso idioma, Laurence contorce as articulações ao extremo da luxação em cima de um trapézio, cegando-nos com o brilho de uma actuação onde se "veste de nua". Por outras palavras, cobre-se, ou descobre-se, de um lycra transparente sobre as "formas muito femininas", para agilizar as perigosas manobras. No passado fim-de-semana, bamboleou-se ao som dos Xutos e Pontapés, no espectáculo comemorativo dos 20 anos do Circo de Feras. A tigresa fez pendant lexical

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Judiaria

Smadi Wolfman é uma judia que se cansou do conflito israelo-palestino e assentou arraiais na Gália, onde há muito se pacificaram as relações com os romanos. Antes, fardou-se e defendeu, de camuflado, o exército de Israel. Cumprido o serviço militar, deixou as guerrilhas e instalou-se nos palcos franceses. Entre o vasto currículo desta israelo-francesa, que se gaba de dominar, com acerto, os idioma inglês e hebraico, figura, por exemplo, a encenação de Joana D'Arc, outra guerreira, que teve um desfecho de vida precoce, enchurrascada na fogueira inquisitória. Que não sirva de mau prenúncio. Longa vida à Smadi é o que desejamos

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

A(s) bólida(s)

Penny Porsche iniciou-se muito cedo na doçaria. Ainda menina, despachava donuts num lugarejo do Ohio. Tinha ordens para não sair da cozinha, evitando assim intimidar a clientela masculina. Fruto da dinâmica laboral, passou a alternar as temporadas na restauração com o consumo de LSD e haxixe. Nos momentos lúcidos, aprendeu representação na Associação de Moravos Cristãos lá da aldeia natal. Aos 15 anos, pirou-se para Hollywood, mas o melhor que conseguiu foi o cargo de logista, funções que desempenhou com diligência até conhecer um empresário abastado. Casou, mas foi corrida de casa quando a gravidade começou a comprometer as expectativas estéticas do milionário. Fez um lifting com o financiamento do porquinho de louça que conseguiu trazer da mansão e iniciou-se na indústria pornográfica... aos 41 anos. Actualmente, com 46, é uma das mais famosas MILF's do mercado. Só para situar os menos entendidos, a sigla angófona poderá ser traduzida por qualquer coisa como "a mãe do amigo que gostaria de ter comigo"

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Talvez para a semana

Por decoro ou indisponibilidade das visadas, este blog ficou hoje impossibilitado da ode semanal às aventureiras anónimas que dão a cara, e as sardas, ao (nosso) manifesto. Continuamos a inquirir, para porporcionar ao punhado de fiéis os rostos comuns de mortais que se alindam com a derme sarapintada. Pela falha de hoje, as nossas desculpas

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Posey cochilar

Parker Posey tem nome de esferográfica, mas não se lhe conhecem crónicas nem colunas de opinião. Mesmo assim, chegou a carregar o cognome de Rainha do Indy, uma referência que a pode vincular erradamente ao defunto ex-caça-ministros-de-Cavaco. Esta actriz deve, isso sim, a moderada fama no showbizz ao facto de ter começado a firmar a carreira em películas low-cost. Os cinco intelectuais radicados nos Estados Unidos agradecem a Parker o conforto proporcionado pelas amplas (e vazias) salas de projecção. Sempre dá para estiraçar o esqueleto

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

BóYolla

Encontra-se já disponível para comercialização a edição para 2008 do decano almanaque Borda D'Água, o manual imprescindível para a antecipação caseira das condições metereológicas vindouras. Aconselhamos que opere uma aturada pesquisa das semanas de desabrochar das Luas Nova e Cheia. Esqueça os períodos dos Quartos Crescente e Decrescente e invista a atenção nos alinhamentos do Sol com a Lua. Terá então oportunidade de extrair todas as potencialidades das Marés Vivas. Escolha uma zona costeira mais agitada e sem diques de protecção. Tire a roupa, mas faça o favor de conservar as vergonhas num calção. Perca um ou dois minutos a fitar o infinito da ondulante massa oceânica e avance para a aventura. Mergulhe nas águas agitadas, dê três ou quatro braçadas e cruze os dedos. Com alguma sorte, a vida que tanto preza poderá estar a salvo da bóia arremessada pela Yolla, a nossa sardenta de hoje, diplomada na assistência a imprudentes como o caro leitor. Boa sorte, que bem precisa!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Penitente

Com apenas 13 anos, Saoirse Ronan é já apontada, no meio cinematográfico, como a nova Anna Paquin, a (então) jovem oscarizada por ter dançado com algas no saudoso drama O Piano. Rebento de um actor britânico, Paul Ronan, Saoirse reúne suficientes predicados na ficção para, a breve trecho, erguer um óscar da Academia de Hollywood. Segundo a crítica, a nossa sardenta de hoje protagoniza uma cruel personagem na mais recente leva de enredos projectados em tela. Em Atonement, qualquer coisa como Penitência no sentido literal, Saoirse (já consegui dedilhar tr^ªes vezes o nome sem gralhas) desempenha o papel de uma jovem que cobiça doentiamente o namorado da irmã, a pirata Keira Knightley. Como o rapaz não lhe dá cavaco, Briony, a malvada personagem, denuncia-o como autor de um crime que não cometeu, esfarelando o amor tórrido que germinava entre as duas criaturas. A hedionda farsa transforma-se, porém, numa pesada cruz que a perversa impostora representada por Saoirse (e vª^~ao quatro!!) carregará nos longos anos vindouros. Depois, é munir-se com os pacotes de Cleanex e expelir em muco e suco lacrimal o alvoroço de emoções

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Regresso ao passado...

Peço desculpa pelo "incómodo" de voltar a falar sobre a Adelaide de Sousa, mas ontem tive um encontro de terceiro grau com a senhora... Não foi bem um encontro de terceiro grau... Pronto, ok... vi a Laidinha ao vivo, eu estava a beber café depois de almoço e ela aproximou-se do balcão para pedir uma água com gás, daquelas modernas com sabor!
Apenas posso dizer que já achava piada à Adelaide por altura em que fazia de jornalista numa série televisiva portuguesa que mostrava o dia-a-dia de uma redacção. A idade tem passado por ela como uma benção... Depois de a "conhecer" posso dizer que não tive uma desilusão, porque, ao contrário de outras pessoas, a televisão engana em prejuízo!

P.S. - Fogacho, um azar nunca vem só, além da avaria da televisão ainda perdeste a oportunidade de "privares" com a Laidita!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Dressage

Se vossa excelência, prezado leitor, pretender singrar na arte equestre, poderá, porventura, solicitar os ensinamentos à Duna, exímia dominadora dos segredos mais recôndidos no que versa ao hipismo. Como iniciante, aconselho a que, numa primeira abordagem, evite os obstáculos. Escolha o recato da cavalariça e experimente umas voltinhas a trote, enquanto amacia a nadegueira ao cabedal da sela. Vá acariciando a crina da montada para reforçar a interacção com o animal que o carrega. Mais ambientado, e conquistada a empatia com o equídio, solicite à nossa sardenta de hoje que ordene passo mais acelerado e arrisque um galope, com os necessários cuidados na fricção à sela. Lembro-me de o meu progenitor ter ficado, há um bom par de anos, com duas lamelas de carne viva, que o inibiu de sentar-se comodamente durante um bom par de semanas. Quanto à nossa amazona, proporcionamos um raro registo fotográfico da aturada higienização ao impregnado aroma de estábulo

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Peitinho de frango...

Não sei como, mas surgiu por aí - através do fogacho - o mito de que eu tinha um fétiche de peitos cheios de pintinhas...
Estou aqui para negar peremptoriamente esse tipo de acusação, mas umas pintinhas ficam bem bonitas num decote generoso...
Bárbara Borges é um bonito especimen dessa raça das sardentas peitorais. Esta brasileira, de 28 anos, foi uma das meninas da Xuxa, dançou em musicais e ficou famosa em novelas da rede Globo, mas sobretudo por se despir para algumas publicações masculinas.
Nós, temos apenas de agradecer...
P.S. - Peço desculpa pela minha ausência nos últimos tempos... Mas a imaginação tem estado em falta. Vamos ver se a quadra natalícia me anima!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Protesto empacotado

Mal comparado, podemos cometer o atrevimento de nos referirmos a Nicole Neumann como a Sofia Cerveira da Argentina. As duas popularizaram-se na apresentação de programas televisivos de cariz socialite, mas as semelhanças não se esgotam nessa particularidade. Acrescento, obviamente, sardas e publicações masculinas. Ambas já pousaram despudoradamente para as objectivas, mas apenas a sul-americana, com sangue austro-germânico, ousou desenvencilhar-se de toda a indumentária têxtil, para a Playboy. Não satisfeita, Nicole, sob a defesa intransigente dos direitos dos animais, desnudou-se em público, sob o testemunho da multidão que lotava a Plaza Serrano, nos arredores de Buenos Aires. A expectativa ficou, porém, gorada, pelos enormes cartazes que empunhava pela conhecida associação PETA. Uma treta, isso sim, reclamou a numerosa audiência!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Fruta da época

Em época de magusto, rejeitemos as castanhas. Falemos em alternativa da Avelã, outra fruta da família das oleagíneas, que nos vigora o organismo com potássio e cálcio. Serve também a referida iguaria para identificar a nossa sardenta de hoje, uma personalidade que reproduz neste blog episódios peculiares do seu íntimo quotidinano, partilhando com o leitor anónimo uma panóplia de inquietações, como as persistentes avarias de pequenos electrodomésticos ou as técnicas mais adequadas para descabelar a yorkshire de sua propriedade. Em virtude do tom despreocupado da narrativa, aconselham-se os mais castos a munirem-se previamente de um manual de terminologia palavrada, para se adequarem ao acintoso léxico, de uso mais corrente entre os indígenas a Norte do Douro. E bom proveito!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Estorilista

Educada no glamour parisiense, Aure Atika está umbilicalmente ligada ao nosso país. Filha de pai francês e mãe marroquina, esta meio-magrebina nasceu no Estoril, área vínculada ao desporto automóvel e a uma equipa de futebol de indumentárias amarelas. Sonhava com o ofício de jornalismo político e ainda tentou História de Arte, mas dava demasiados erros ortográficos e confessa que sentia enormes dificuldades em manter a vigília nas projecções de slides das melhores obras de arte mundiais. Escolheu, em alternativa, a representação. Desde 1992, ano do baptismo cinematográfico, contam-se quase três dezenas de filmes, muitos deles de cariz politico-revolucionário, como o Gréve-Party (Festa de Greve, em tradução literal) ou Au Bout Du Monde À Gauche (No Fim do Mundo à Esquerda), ou a versarem temáticas mais sensíveis, como a mortalidade, com De Battre mon Cœur s'est Arrêté (As Batidas do Coração Pararam). Um risco para quem se perca na peculiar beleza desta sardenta, que já dispendeu milhares de francos a esfoliar a pele, derivados de abominar a característica que justifica a sua presença neste espaço. Há gostos e desgostos

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Vikinga

Numa raríssima e, quem sabe, inédita parceria, dois blogs versam, no mesmo dia, temática igual, mas sobre perspectivas díspares. No que respeita a este espaço (cada vez mais) especializado na peculiar camuflagem sardenta da derme feminina, a obra cinematográfica Cashback, que nasceu numa primeira versão de curta-metragem, muito deve à nossa estrela de hoje. Lene Bausager, uma espadaúda dinamarquesa, trata dos financiamentos, logística e caprichos de algumas estrelas cinematográficas. Foi ela que produziu as versões curta e longa da referida película e esteve entre os contemplados pela nomeação oscarizada para melhor curta-metragem de 2004. Na intimidade, é casada com Rick Ashley, sim, esse mesmo das canções pimba nos inícios de 90. O pequeno cantor queixa-se, porém, do cotão umbigueiro alojado no nariz sempre que abraça a sua granjola mais-que-tudo

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Falar sardento

"As sardas fazem parte da minha personalidade. Até hoje, e durante 30 anos foram sofrendo alterações. São influenciadas tanto pelo estado de espírito como pelos factores metereológicos. É como o ciclo da água!
Quem melhor me conhece consegue, sem grande dificuldade perceber se estou feliz,preocupada, intrigada, chateada e até stressada pelo olhar atento das minhas sardas! (e até se fui á praia ou não!)
As pintas deram-me algumas dores de cabeça! Mãe morena, pai moreno, filha ruiva e sardenta (filha do padeiro!!), por ai, tudo bem…O pior mesmo foi quando a minha querida mãe inventou, em tom de brincadeira (diz ela) me disse que eu tinha sido encontrada no lixo!
Na escola era a “abelha Maia” e a “Pipi das meias altas”, hoje sou invulgar e gosto! Gosto das pintas e da personalidade que construí com elas, sinto-me sempre acompanhada e a evolução não pára!
Aqui e hoje, no dia em que completo 30 anos de idade, deixo registado e assumido: ADORO AS MINHAS SARDAS!"
Muitos parabéns Daniela

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

A operadora

Joana Freitas, uma das novas jovens operadoras da TV Cabo, concede este mês um significativo número de confissões à insuspeita publicação FHM. Pelo meio de um punhado de registos fotográficos mais à fresca, Joana começa por esclarecer que o facto de se chamar Joana, tal qual a personagem que interpreta na nova tríade de telecomunicadoras, "é pura coincidência". Ficamos, por isso, esclarecidos, que no criterioso processo de selecção das novas meninas, o nome não exerceu qualquer influência sobre o rigor dos jurados. Provavelmente com maior peso na pontuação recolhida no referido casting, a silhueta é, segundo Joana, mais-valia para, de momento, não sofrer quaisquer retoques estéticos, já que, "nesta fase da vida", a nossa sardenta de hoje "não mudava nada" no corpanzil que ostenta. A rematar esta interessante entrevista de fundo, Joana assegura a todos os leitores que recorre a uma selecta e ajuizada busca pelo seu mais-que-tudo e que, por isso, descarta jogadores da bola. No seu entendimento, os futebolistas são "pessoas pouco interessantes". Um tino que todos louvamos. Em contrapartida, os blogueiros, sobretudo os que versam a temática sardenta, têm muito mais charme

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Pardalinha

Tinha uns agudos tão-tão aguçados que escavacava os bibelots de cristal lá de casa, para pânico das vidreiras da Marinha Grande. De tímpanos inflamados e saturados de repôr os arranjos nas prateleiras, os progenitores da Flower Power, a nossa sardenta de hoje, sacudiram-na para um agrupamento musical que granjeou fama entre alguns apreciadores do canto corista moscavidense. No início dos anos 80, os Rabanetes e Rouxinóis rivalizaram, em absoluto insucesso, com os Queijinhos Frescos. Malogradamente, não se conhecem registos de som da referida colectividade musical, nem sequer no antigo vinil. Com alguma sorte, pode ser que os Gato Fedorento reponham nos Tesourinhos Deprimentes uma curta aparição destes piccolinis cantanti nas saudosas caldeiradas infantis nas manhãs televisivas de fim-de-semana

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Chanson's d'amour

Petit salaud, ton jeu est clair
Tu veux tout sans rancune
Le beurre, le cul de la crémière
Deux pour le prix d'une

Petite garce, que tu es vulgaire
Que c'est laid dans ta bouche
Que cette jalousie m'indifère
Vois comme tu te couches


Je suis le pont sur la rivière
Qui va de toi à toi
Traversez-moi, la belle affaire
Embrassez-vous sur moi

- Agora todos:
Je n'aime que toi
Je n'aime que toi

Petit salaud, petit pervers
Oè as-tu mis les doigts?
D'oè viennent ces odeurs étrangères
Surement pas de moi


Petite garce vas donc te faire
Tu n'es pas moins farouche
Non tu n'es pas moins adultère
vois comme elle te touche

Je suis le pont sur la rivière
Qui va de toi à toi
Me passez dessus, la bonne affaire
M'enjamber pourquoi pas

Je n'aime que toi, toi, toi,
toi, toi, toi

- Vá, mais uma vez:
Je n'aime que toi
Je n'aime que toi

Petit salaud, qui tu préfère?
Qui tu veux? fais ton choix
Le bon vieux temps, la nouvelle ère
C'est elle ou moi

Petite garce, qui je préfère
Tu le sais mieux que moi
Je préfère que tu sois légère
A la guerre à trois

Je suis le pont sur la rivière
Vos guerres me laissent de bois
Piétinez-moi, que puis-je y faire?
Je ne bouge pas de là, lalalala

- Para acabar:
Lalalalalalalalalalala

Ludivine Sagnier, das un cinema près de vous

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Gut appetit

Hoje trazemos uma especialista no domínio da culinária alemã. Com a perícia nos tachos da Bibes, a sardenta de hoje, aconchegamos o organismo com argumentos calóricos suficientes para hibernar dois invernos rigorosos. O famoso schweinehaxn, carregadinho de blaukraut e knödel, e regado com duas belas canecas de cerveja caseira, vai entupir-nos o tubo digestivo de tão bom de degostar. Como alternativa, podemo-nos alambazar com um schweinebraten pflaumen appfel, ou um paprika schnitzwel, para depois aliviar a alarvidade com duas saquetas de Eno. Remata-se o repasto com kaffe und kuchen. Enquanto se mordisca um stollen, ou uma scwarzwalder kirschtorte, sempre podemos discutir o que irá aviar-se ao jantar, isto se não estivermos já em estado pre-comatoso

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Descarga emocional

Keri Byron é um género de Buffy, a célebre caçadora de vampiros. Mas no lugar de sanguessugas, a nossa sardentíssima de hoje arrasa com mitos urbanos, recorrendo à arma letal dos argumentos científicos. Numa das primeiras aparições do programa Mythbusters, no canal Discovery, Keri desmistificou o receio de milhões de utentes da navegação aérea. Havia quem passasse uma ligação transatlântica a conter os desarranjos intestinais só pelo receio de ser sugado pela retrete da casinha. Para alívio das aflições e arejamento das aeronaves, Keri é uma expedita investigadora, de mão ligeira, como podem comprovar em recente edição da FHM

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Mafamar

Um fio de mar sobre o olhar, num rosto a salgar. Um novelo desembaraçado, aveludado, que escorre, a afagar, em seiva do mergulho, com orgulho no mimo que te querem ofertar. Como a onda que te envolve, revolve e te devolve, inundada e acariciada, à terra. Sulcada na areia, de candeia que espreita para lá do horizonte infinito, que fitas e não delimitas. Um olhar para lá, Mafas... onde encarnas a derme macia e salgada do sabor que te dá. Um olhar para o mar... que pareces tanto gostar

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Cuidado, tenha muito cuidado!

A Paula tem um olhar doce e terno, mas já a tradição popular dizia e bem: As aparências iludem!
A verdade é que por detrás deste sorriso cativante e dos olhos azuis está a sobrinha do escritor e ensaísta António Lobo Antunes (espera lá, não era por isto que as aparências iludem, até porque a Paula sempre disse que não queria subir na carreira por ser sobrinha do seu tio António, apesar de usar o seu apelido!).
Rebobinando...
A verdade é que por detrás deste sorriso cativante está uma exímia praticante de kickboxing, capaz de nos pôr KO com um uppercut de direita, um gancho de esquerda ou um high kick. Por isso, pensei bem antes de lhe dizerem alguma coisa mais ousada!
Depois de ter estudado representação por terras de Sua Majestade, a Paulinha estreou-se na televisão com um papel secundário na trama Pedro e Inês. Os papéis secundários foram-se sucedendo, com passagens pela Floribella. Aos 31 anos, atingiu o momento mais alto (?!?!?) da sua carreira ao alistar-se na equipa noveleira da TVI, como protagonista de Deixa-me Amar, em que faz o papel de uma... kickboxer, que luta pelo amor de Paulo Pires com outra senhora que diz não ter usado o apelido familiar para subir na carreira, Bárbara Norton de Matos!
Na vida real, parece ter enfeitiçado Jorge Corrula, o Padre Amaro da Soraia Chaves!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Credo

Em Fátima, a crença popular troca-se por porta-chaves, imagens fluorescentes e toneladas de cera. Na Escócia, perto de Inverness, a crença popular também se comercializa numa série de artefactos inúteis que idolatram um monstrossauro, a Nessy, que só um ou dois destiladores de malte vislumbraram no lago das imediações. Nos Estados Unidos, há um(a) Lake Bell(a) que rende milhões em downloads de wallpapers. Há fés que valem muito mais a pena

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Sardital para passar mal

"Aproxima-se a pior época para as vítimas dessas manchas acastanhadas, que por vezes enchem o rosto e que infelizmente tão mau aspecto produzem. Muitos são os tratamentos apregoados para o seu desaparecimento, mas sem resultados seguros. Mas hoje, graças ao novo produto creme SARDITAL, as sardas desaparecem por completo. Faça V. Exª a sua experiência, inicie o tratamento e verificará que nem o ardoroso sol de verão as fará voltar. Este novo creme de beleza, produto invulgar, éeficaz no desaparecimento das sardas e panos de etilogias várias, dando ainda à cútis um aveludamento excepcional. Pode V. Exª, se desejar adquirir este produto, dirigir-se a Joaquim Ant. Relêgo, Farmácia Ramos, Almodovar. Enviamos à cobrança boíões de 15 e 25 escudos", in Modas e Bordados de 1943, com o título Guerra às sardas. Thanks trincas pela pérola

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Passa belas

Está aprazado para amanhã o arranque de mais uma edição da Modalisboa, evento que padece este ano de um lapsus geograficus, já que dará vazão a manequins na zona selecta de Cascais, nos arrabaldes da capital. A iniciativa anual costuma antecipar as tendências de indumentária para daqui a quase um ano, numa altura em que o povo pensa nos agasalhos para o rigor invernal. Mas, em virtude do aquecimento global e da prevista escalada galopante da temperatura, adivinham-se para a canícula do próximo Verão linhas arejadas, para precaver desidratações. Para mais esclarecimentos, o nosso blog aconselha que se instruam junto da Di, calejada nas investidas aos bastidores da catwalk. Íntima de personalidades como Luisão Beirão, Nayma, Evelina Pereira ou Fiona, a nossa sardenta da semana guarda franciscanamente segredos íntimos do exército de cabides. Sob insistente coacção psicológica, deixa apenas escapar que já não se pode ouvir a Fátima Lopes debitar nos camarins sobre os quilates da curta manta de diamantes que lhe encobre as intimidades nos fechos das mostras de decotes umbigados

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Parte pratos

A farsa não é exclusivo nacional. Uns dias depois de termos delatado maquilhagens com lápis-de-cera, encontrámos outra impostora. Neste caso, o embuste está sedeado na República Checa, na região de Karlovy Vary, terra natal de Hana Soukupova, uma antiga basquetebolista de segunda linha. Depois de coleccionar turnovers e faltas técnicas, esta sardenta adulterada renunciou aos cestos e decidiu vindimar nas passerelles, do alto dos seus 180 centímetros. Para esconjurar frustações, instalou um saco de serradura no seu apartamento de Brooklyn. Quando serena das birras, cursa aulas de cerâmica, por escassearem porcelanas para estilhaçar na residência

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Candidase

Entendemos a projecção deste espaço particular e a visibilidade que porporciona às existências sarapintadas pelo Criador. Entendemos também que, face ao conteúdo valorizador das eleitas para este pequeno paraíso, haja personagens que, mesmo em boa-fé, escolham a fraude (burla, engano, dolo, logro) para legitimarem o desfile nesta seleccionada catwalk. Face à incontida reprodução de algumas candidaturas camufladas, denunciamos hoje o gesto cândido da moreníssima Julieta, que entendeu por bem enodoar-se com um Crayon cor-de-tijoleira

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Tara dos porquês

Pouco se sabe de Tara Buck. É sardenta e anda com sérias dificuldades em fixar-se entre as inesgotáveis produções de ficcção oferecidas pelos norte-americanos. Já teve presenças fugazes nos Ficheiros Secretos, Sem Rasto, Sete Palmos de Terra ou Nip/Tuck. No particular da série da cirurgia reconstrutiva, não se lhe conhece qualquer participação nas habituais orgias de colchão do referido programa, que passa na TV Cabo traiçoeiramente pelas quatro da tarde, numa altura em que a miúda se entretem a esgotar-me com os porquês daquilo-do-coiso

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Longa vida

Já tínhamos abordado aqui a história de uma actriz que, na ficção, se sujeitou a papéis que abordavam o amor a cadáveres. Claire Forlani foi mais longe e amantizou-se pela própria morte, quando conheceu Joe Black na película que a celebrizou em Hollywood, poucos anos depois de ter montado a tenda (leia-se assentar arraiais) nos Estados Unidos. Inglesa de gema, corre-lhe nas veias o sangue latino de pai italiano. Namorou Benicio del Toro, John Cusak, Brad Pitt e Ben Stiller. Neste Verão, afiambrou-se ao kilt do escocês Dougray Scott e assentou as hormonas

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Água com a Suka

Imagine, por exemplo, que continua a adiar a revolução edipiana da personalidade. Que a agitação dos sonos se deve à insistente presença da professora do primeiro ciclo nos devaneios nocturnos. Que a elaboração do conceito maternal anda violentada pelas incontroladas fantasias com a autoritária stôra Adélia. Que se afunda claustrofobicamente nas formas da instrutora primária e já não sabe o que fazer com tanta elaboração adiposa. Que não resolveu a sua masculinidade. Que tem pavor a martelos só porque Freud o associava à sinuosa simbologia fálica. Que padece de uma galopante patologia homofóbica. Que simula um súbito surto comichoso no nariz sempre que alguém do mesmo género lhe estende a mão para um cumprimento cordial. Caro leitor... o meu amigo caminha para uma gravíssima desordem borderline. Páre! Não dê o último passo para o abismo. Contenha os impulsos letais e consulte-se com a Suka, a nossa sardenta de hoje, licenciada para lhe medicar os transtornos

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Pulga II

É verdade, existe mais uma pulga saltitante na Suécia e, tal como a anterior, de grande qualidade.
A pequena Emma Green, de apenas 22 anitos, é uma das esperanças do país escandinavo no salto em altura, embora no último Mundial tenha, tal como a Kajsa, ficado um pouco aquém das expectativas, terminando na sétima posição, com um pulinho de 1,94 metros.
Contudo, há dois anos, foi uma das grandes surpresas dos Mundiais de Helsínquia, ao conquistar a medalha de bronze, com um salto de 1,96, menos um centímetro do seu recorde pessoal, também alcançado em 2005, e mais 16 que a sua altura.
Mas, claro, que a petit Emma está aqui pelas imensas sardas que povoam o seu rosto angelical e realçam um pouco mais os seus olhos verdes!!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Rica sorte

Sarah Siegel não teve propriamente de galgar grandes obstáculos na vida. Filha da proprietária de uma multinacional de chás e outros derivados diuréticos, esta mulher sarapintada garante, na sua página internética, que nasceu para ter sucesso. Pudera, não tivesse nascido num berço de ouro a embalar-lhe os caprichos. Quando atingiu a maioridade, canalizou as avultadas mesadas dos progenitores e criou uma linha de indumentária feminina com o pomposo nome So Low (vá lá saber-se o que lhe passou na cabeça). Cansada de transaccionar trocos, casou-se com um dos empresários mais abastados dos Estados Unidos, o simpático Gary Magness, que ofereceu o apelido de gelado da Olá à Sarah e, eventualmente, uns fundos de investimento para continuar a estoirar na La Redoute lá do sítio

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Garage

Se méritos teve esta artista alemã da música ligeira foi ter-me alvejado com um estrondoso revivalismo que me revirou as entranhas. Chamaram-lhe a Whitney Houston branca, mas com menos voz. Compararam-lhe os agudos aveludados aos de Mariah Carey, mas com um nariz muito maior. Sarah Connor cantava canções de amor muito semelhantes aos slows que nos grudavam às raparigas moderadamente giras que aceitavam alinhar nas festas de garagem da Olga. Muito Sucol Laranja, batatas Pala-Pala, sandes de queijo, acne e poeirada de cimento

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Secret angel

Para o propósito desafiado hoje, aconselhamos que comece discretamente por delitos menores. Vá ganhando hábitos a parquear a viatura em segunda fila, de fronte a portas de garagem e, finalmente, à entrada das urgências da unidade hospitalar mais próxima da zona de residência. Comece a granjear reputação nas esquadras de polícia. Acumule coimas e permita aos agentes da autoridade fixar o seu apelido. Suba depois outro patamar. Amachuque as notificações do Tesouro até que a textura do papel rugoso se amacie a ponto de veludo. Use-o depois para a higiene íntima. Negligencie os impostos e permita aos fiscais da tributação publicar a sua identidade na lista de incumpridores da Direcção Geral dos Impostos. Siga-se nova etapa na criminalidade. Agora recorte, por exemplo, umas tiras rectangulares em papel e recrie-se a reproduzir o grafismo do €. Apure o engenho em máquinas apropriadas e coloque o numerário em circulação. Enriqueça com notas falsificadas e permita à Polícia Judiciária cravar com pionés a sua foto em quadros de cortiça. Chegou então o grande momento. Rebente com a escala da criminalidade e atente contra os órgãos de soberania. Desunhe-se a conspirar contra o Estado e tenha a honra de ser engavetado pela Titas, a nossa sardenta de hoje, muito brevemente a agenciar em absoluto secretismo

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Perdida!

Pode soar um tudo nada a deja vu, mas encontrámos mais um exemplo que uma cara gira, e sardenta, pode escancarar as portas de Hollywood. Primeiro, reconheçamos o mérito a quem resgatou Rebecca Mader de Inglaterra para os outdoors dos Estados Unidos. Bem-hajam L'Oreal, Wella e Colgate pelo empurrãozinho que atirou a Becas para os mega-estúdios californianos. O rebulíço das grandes produções agitaram esta cabeça frágil, que depressa ensandeceu e aceitou um papel para a quarta temporada da série que-não-se-percebe-nestum Lost. Diz-se que Rebecca aprecia aquela ideia de passar todos os episódios drunfada a ouvir rugidos de ursos polares numa ilha deserta

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Pastelinha


Confidenciou-me a minha amiga Julieta, uma estudiosa da ficção brasileira, que Fernanda Vasconcelos tem problemas de gula. Quando abusa dos salgadinhos e dos docinhos de mamãe, a Nandinha engorda estupidamente e é forçada pela Rede Globo a rigorosos regimes de nutrição. Nesses períodos de quarentena, é vulgar adaptarem os guiões a imprevistas viagens até ao interior ou a um súbito estado comatoso. Como tem uma carinha laroca, a produção da Globo facilita a vida a esta magra-gorda-forte-atlética-roliça, que hoje celebra 23 primaveras. Parabéns, mas com moderação!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Anitic-tac

Tem problemas de pontualidade? Anda em desacerto com a hora central europeia? Falta-lhe corda aos ponteiros? Não tem horas para nada? É preciosista a cronometrar às centésimas o alívio de necessidades prementes? Não se apoquente, que a Anita tem solução. É uma insular, de sangue angolano e afectos compulsivos a relógios. Para eventos de cerimónia, disponibiliza um Breitling a condizer com as lantejoulas. Se subir a parada e quiser arriscar um jantar de recolha de fundos da Rainha Sofia, então o requinte da ocasião aconselha um Rolex. Faz também preços de amigo para um Tag Heuer, que assenta sempre bem em investidas ao autódromo para ver as corridas. Nas romarias à praia, desenrasca uns Swatch de estampados berrantes. Em manifestações sindicais, a nossa sardenta aconselha discrição: qualquer coisa entre um Citizen ou um Timex, que dissimulam opulência e combinam sempre bem com com reivindicações salariais. Se quiser levar jeans para um lanche com as amigas, definitivamente um Fossil, para fazer pendant com a ganga

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Pulga I

Tal como uma pulga salta de pessoa em pessoa para sugar sangue e nos deixar umas borbulhitas no corpo (e uma comichãozita!), Kajsa Bergqvist também passa a vida ao saltinhos para ganhar umas medalhitas!!!
Para esta sueca, de 30 anitos, a vida tem sido feita aos saltos... Kajsa é a ainda a grande saltadora em altura do país escadinavo (mas já começa a ter uma sucessora - não percam as cenas dos próximos capítulos) e tem no seu currículo dois títulos mundiais e um título europeu, além de um bronze olímpico...
Com uma chamada a uma perna, a moçoila já conseguiu saltar 2,06 metros, mas os tempos áureos já lá vão e nos mundiais de 2007 não foi além de um sétimo lugar, com um saltito de 1,94 (apenas mais 15 centímetros que a minha altura, coisa pouca!!).
Como é normal na Suécia, a Kajsa é loura, tem uns belíssimos olhos claros e, é claro, sardas!!!

P.S. - Não sei se repararam, mas a nossa pulguita também é uma 2x1 - tem umas covinhas na face!!!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Adria qualquer coisa

À Adria Dawn, Dree para os entes queridos, falta ainda o papel que desencadeie o merecido boom mediático. Por ora, vai desenrascando uns dólares em papéis de segunda linha mas que auguram um futuro cintilante, tal qual as auréolas esverdeadas dos glóbulos oculares. No entanto, há quem insista em apelida-la, com maldade, de pé frio, por ter passado por gigantescos flops da indústria do espectáculo norte-americano. Está bem que ninguem se lembra do Sob o Lago Ness ou do Homem do Ano, mas um dia este apelido será vergado ao peso dos quilates de reconhecimento ouroscarizado. Boa sorte Dree!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Betinha do martelo

Experimentem arrancar um calhau de granito daquelas estradas de paralelos. Discretamente, arrumem-no num saquinho e levem-no até casa. Posteriormente, amarrem a referida pedra à ponta de uma corda e voltem a sair da vossa residência, se não quiserem estoirar com as porcelanas das prateleiras. Escolham um espaço amplo, memorizem um bom punhado de palavrões, inspirados no vosso superior hierárquico, lancem o engenho o mais longe que puderem e vociferem qualquer coisa como grande filho da p#%a, devias é marrar com as fuças no cabr#% do pedregulho e também podes meter os 20 euros de aumento pelo c& acima!! E pronto, ficou expurgado. Esta é a versão auto-didacta, mas a Betty Heidler faz isto todos os dias e ainda lhe pagam em medalhas de ouro

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Misha Kundera

Hoje, para atestarem o nosso ecletismo intelectual, abordaremos um pouco de geografia. Vamos a exercitar esses glúteos indolentes e rumar até às bandas do Leste europeu. Fixemo-nos agora na República Checa, concretamente em Brno, cidade natal do rasurador Milan Kundera. Praga tem os monumentos de cobre musgoso, ideal para gastar cartões de memória em ficheiros jpg, mas Brno é a cidade universitária do país, o que também ajuda a estoirar um punhado de cartões de memória em ficheiros jpg. A segunda cidade checa é um género de Coimbra mas com homens mais feios e mulheres no sentido inverso da anterior observação estética. Entre milhares de restaurantes e bares com cerveja caseira, destaco o Charlie's, um antigo albergue nuclear tansformado em catwalk de estudantes aplicadas. Ah, é verdade, também tinha a Misha, a nossa sardenta de hoje, que domina o idioma luso melhor que Cristiano Ronaldo a redondinha. Misha falou tanto, mas tanto, que se enamorou por Tony, um português que trata o checo por tu e a Misha por princesa (suspiro). Casaram e, entre as oferendas da boda, receberam um tacho magnífico: um escritório da junta de turismo checa em plena Big Apple!! Mas como a sorte não é uma reserva inesgotável de bem-bom, a Misha tem, em contrapartida, de levar com intermináveis patuscadas de bacalhau da comunidade lusitana, além de maratonas tertulianas sobre o mau momento (espero que fugaz) do Benfica

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Heart Beart

Filha de um mau cantor de sangue libanês, um género de Vítor Espadinha francófono, e de uma actriz frustrada, de mistura greco-italiana, Emmanuelle Beart é a semente germinada de uma complexa miscelânea de ADN, que explodiu em infinitas pintinhas na derme. Trata-se do 1.398.763º caso universal de uma manequim que cimenta posteriormente carreira na arte da representação. Manu goza já de um invejável repertório cinematográfico, no qual destaco, com merecida saliência, o Oito Mulheres. Nessa comédia musical, a nossa sardenta de hoje enverga uma justinha farda de doméstica, ao mesmo tempo que entoa uns agudos de faver inveja a muitas Ruthes Marlenes. Pisca-pisca, coração de arisca

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Varonil

Molly Parker exala encanto por todos os poros da derme sarapintada, mas a aparência jovial pode aplicar algumas rasteiras traiçoeiras. Antes de ser rabina nos Sete Palmos de Terra, esta actriz canadiana tinha angariado reconhecimento na enferma película Kissed, no papel de uma simpática rapariga que desenvolveu, inadvertidamente, uma atracção descontrolada por cadáveres. Anos depois, protagonizou uma versão erótica de Pretty Woman, em The Center of the World, desempenhando o ofício de uma dançarina do varão que aceita passar um fim-de-semana em Las Vegas com um milionário, a troco de uns módicos 10.000 dólares. Brindada pela maternidade no ano volvido, Molly enveredou por caminhos mais convencionais e deixou-se de bizarrices. Só lhe assenta bem

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Inês que Deus fez

Ai Jesus, que cruz. Eis D. Inês, salpicada na tez, em fito ao infinito. Olha além, mas para quem? Eu não sei, mas corei. Fixa o vulto, num terno mirar de tumulto. Faz apego ao desassossego. Dá comichão de inquietação. Maldosos os invejosos, com graçolas sobre as favolas
...
Créditos: com a devida vénia a Paulo "Olho de Falcão" Cunha

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Mais uma promoção...

Depois de algum tempo ausente deste espaço, por clara falta de imaginação e, por vezes, de vontade (reconheço) e pelo qual peço desculpa, regresso com mais uma das minhas já famosas promoções: ou seja, pague um leve dois... A Anne Hathaway é uma jovem actriz norte-americana (apenas um ano mais nova do que a minha pessoa e se me chamam puto, também lhe posso chamar... xavala), que começa a surgir nos escaparates do cinema mundial e que recentemente surgiu no grande ecrã como a doce e inexperiente Andy Sachs, que sofre nas mãos da veterana Meryl Streep em O Diabo Veste Prada.
Mas não é por esse papel que a trago aqui, mas sim, porque além de sardenta, a Aninhas também tem aquelas covinhas na face de que eu tanto gosto!!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Condessa tensa

Verbotene Liebe, ou Amores Proibidos, são os Morangos com Açúcar dos alemães mais crescidos. A arrastar-se na televisão germânica desde 1995, o seriado aborda as intrincadas relações entre gente humilde e famílias brasonadas, mexendo igualmente na temática das inclinações afectivas alternativas. Esta é a deixa para Claudia Hiersche, uma antiga locutora de continuidade resgatada à RTL para a série em 2003. Há precisamente quatro anos que Claudia interpreta o papel da condessa Carla von Lahnstein, que nutre um secreto amor por Susanne Brandner, à revelia do marido Lars Schneider. A não adormecer... perdão, a não perder

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Cuzinha

A nossa Sharday é uma querida. Prendada na cozinha, faz uns filetes de pescada fabulosos, que nos trespassam as papilas com aquele travo a limão agridoce. Também se ajeita nos rissóis e coxinhas de frango, mas a grande especialidade desta carinha laroca são as pizzas caseiras. Abusa na mozarella, é uma polvilhadora compulsiva de oregãos, mas o resultado final é um pitéu de salivar descaradamente. Circulam por aí umas fotos que atestam a pancada desta cubana pelas farinhas. Uma panada em tamanho real, com perninhas, mãozinhas e maminhas