quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A grande estucha

Hoje avançamos com uma sardenta que tem cimentado a carreira de actriz com a massa da perseverância. Sharon Case é uma das resistentes figuras de uma das séries mais penosas da televisão norte-americana. Se juntarmos o Dallas às Origens não dá para termos uma The Young and the Restless, uma soup opera criada em Março de 1973 e que já contabiliza, no presente, quase 9.000 episódios (!?!?!?). No que à Sharon diz respeito, esta sardenta começou a praticar estas estopadas na série General Hospital. Num ano, saturou-se. Nos intermédios, foi fazendo uns biscates até que assentou no The Young bla-bla-bla. Corria o ano de 1994. Ora isto já faz um adolescente com muitas borbulhas de acne. Bem mais giras as pintas da Sharon

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Babel Family

O código genético de Alex Borstein é uma verdadeira salganhada e não creio que exista algum modelo de ADN compatível com o da nossa sardenta de hoje. Oriunda de uma família judia, Alex pode gabar-se de ter primos na Alemanha, Hungria, Rússia, Angola e, last but not least, Mongolia... daí talvez os ligeiros traços esquimozóides do seu rosto sarapintado. Conceituada comediante nos Estados Unidos, um género de Maria Rueff mas sem um fio de esparquete como namorado, Alex foi arquitectando fama na já defunta série MAD TV. Depois de quase dez anos a parodiar uma imigrante ilegal chinesa, Alex deixou o programa e assentou na série animada Family Guy, uma espécie de Simpsons mais ousada e, na qual, a artista convidada de hoje empresta a voz à mãe da família, Lois Griffin, uma Marge menos amarelada

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Lágrima da inglória

Aryiro Strataki ainda está a tentar encontrar a razão de uma carreira mediana, culminada, nos Jogos Olímpicos de Pequim2008, com um nada visível 25º lugar no Heptatlo, uma prova que contou com 43 participantes. A helénica ficou, portanto, na segunda metade da tabela, uma prestação que apagará rapidamente dos registos da memória humana o seu inpronunciável nome. Em forma de gesto benemérito, colocamos, para memória futura, a referência a Strataki, para que se possam ir lembrando que há atletas tão más ou piores que algumas das "lágrimas" que integram o nosso habitual choradinho nacional

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Disco hunter

Pela imagem, poderia o caro leitor deduzir que Stephanie Brown Trafton é uma mulher de peso. Não pode o caro leitor estar mais redondamente enganado. A atleta que hoje apresentamos é mulher de disco. Não... também não trabalha em nenhuma editora. Stephanie é a nova campeã olímpica do disco. Graças a uma envergadura significativa, que supera a fasquia dos 1,90 metros de altura, esta californiana começou por driblar adversárias com bolas de basquetebol, mas uma passada mal medida esfrangalhou-lhe os ligamentos de um joelho. Deixou os cestos e passou a expiar frustrações no peso e no disco. Especializou-se no engenho mais leve e em Pequim lançou-se, literalmente, no ouro. Antes do estrelato, Stephanie juntava uns dólares para os flocos do pequeno-almoço como assistente informática. Agora, vive dos rendimentos e ainda tem tempo para vestir uma polainas, carregar a caçadeira e atirar às perdizes

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Debruçar

A natação já se despediu dos Jogos Olímpicos de Pequim, mas continua a ser fonte inesgotável de recrutamento no que respeita às características sardentas. Um passeio descomprometido das vistas pela selecção feminina australiana permite-nos, com assustadora facilidade, angariar um sem-número de representantes para a nobre causa que move este blog temático. Em resultado de uma escolha aleatória, proponho-vos hoje Leisel "Letal" Jones e Shayne Reese, duas atletas que integraram a estafeta 4x100 estilos que se banhou de ouro no "olímpo pequinês". Não estando à altura da locomotiva Michael Phelps, Leisel ainda arrecadou mais duas medalhas no Cubo de Água, ambas na exigente técnica de bruçar (cansa à brava e fico todo dorido nos deltóides)

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Cangurua dourada

Cara Emma Snowsill. Permite-me que se me dirija com este trato próximo por tu. Não quero ser inconveniente, até porque acredito que não sejas má pessoa, mas deste-me um grande murro no estômago. A mim e a todos os portugueses que torciam por uma medalha de ouro da Vanessa. Emma, tu és daquele país do cangurus, que já ganhou uma data de medalhas de ouro, a tua incluída. Nós somos mais um país de preguiças e arriscamo-nos a sair de Pequim só com a bolacha prateada da Vanessa. A ser só uma, que provavelmente será, que fosse a de ouro. Mas tu tinhas que estragar tudo, sua... sua... campeã!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Laurear a pevide

Desconheço se o espírito olímpico, fomentado por Pierre de Coubertin, tem qualquer coisa de afrodisíaco, mas a verdade é que algumas atletas estão a ser contagiadas por uma evidente malandrice. Há uns dias atrás abordámos o liberalismo da jovem nadadora Stephanie Rice, que obrigou a uma operação de cosmética das autoridades australianas ao lânguido perfil da atleta num Hi5 para aquelas bandas do Hemisfério Sul. Laure Manaudou decidiu mergulhar em águas mais agitadas e pousou para a câmara fotográfica do telemóvel do namorado. Abalada pelo escândalo em França, Laure refugiou-se na indiferente Pequim, que não faz puto de ideia da identidade desta curvilínea nadadora gaulesa. Abalada pelas sucessivas polémicas (o corpo nu da sardenta de hoje é o segundo tema de conversa nos cafetarias francesas, logo a seguir aos tacões altos de Sarkozy), Laure está a ser um verdadeiro fiasco nestes Jogos Olímpicos, embora continue a desassossegar o sistema hormonal de muitos adolescentes

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Sardas Minhas

"Se você tocar, de olhos fechados, um rosto sardento, não sentirá nada. A pele com sardas e a pele sem sardas é a mesma. Mas a mulher com sardas e a mulher sem sardas não é.
Não é questão de ser melhor. É questão de diferença. De estado de espírito. É questão de sensação.
Quando alguém olha para o seu rosto sardento está olhando para algo que você está usando, mas que nem sente, que nem lembra, que nem se dá conta, que não escolheu.
E as sardas ficam ali, o tempo inteiro, montadas nos sorrisos, pra lá e pra cá com os olhos, tomando banho de lágrimas. Sardas adoram se lavar de lágrimas.
Um rosto sardento é um rosto mutante. É um rosto que se disfarça. É um rosto que tem estações. No verão, as sardas se multiplicam. No inverno descansam. No outono, se misturam às folhas douradas. Na primavera, combinam com todas as flores, com todas as cores e por que não rimar, com todos os amores. Ou alguém vai dizer que não?
Carrego no rosto as sardas desde menina. Já tive vergonha, raiva, insatisfação. Já as culpei pela indiferença de quem amei. Já as condenei por fotos que rasguei. Já as fiz em mil pedaços em espelhos que me olhei. Mas a adolescência passou e elas ficaram. E por que elas também passariam? Não há cirurgia ou tratamento capazes de remover sardas. Não há jeito de uma sardenta o deixar de ser. Porque as sardas ficam além da pele. São marcas de nascença que não se contentam em ser uma. Elas querem ser uma mulher inteira. Elas querem o poder. Elas querem se espalhar palmo a palmo. Tomar conta. Invadir. Confundir. Será que no avesso da mulher de sardas há mais sardas? As sardas têm gosto de quê? Será que as sardas têm fim?
Sou uma Mulher de Sardas, mas às vezes penso se não são as sardas que me fazem tão mulher."


terça-feira, 12 de agosto de 2008

Estilos de Rice

Stephanie Rice é mais um torpedo produzido nas fábricas australianas de natação. Esta jovem de 20 anos, oriunda de Queensland, é uma das fortíssimas candidatas aos degraus cimeiros dos pódios olímpicos e começou já a coleccionar ouros e recordes em Pequim. Se fosse no futebol, Stephanie seria uma polivalente. Faz tão bem os bruços, como duas piscinas de livres, três de costas ou mesmo quatro viradas de mariposa. E faz também com muita graça poses mais ousadas em festas privadas com alcool e amigas giras. Os divertimentos da nadadora aussie desencadearam a intervenção das autoridades australianas, forçadas a mexer no perfil que Stephanie tem registado num site semelhante ao nosso Hi5 para perservar a imagem da delegação australiana nos Jogos Olímpicos. No lugar das fotos com poses de alguma proximidade íntima com amigas e amigos, ou com fardamentas policiais, o staff da federação autraliana colocou algumas fotos da campeã a desfilar com o ultra-sónico fato LZR, que por acaso é urdido numa fábrica de Paços de Ferreira. Um bom exemplo de que há males de outros que fazem muito pela causa nacional

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Acurdar

Stephanie Lagarde é uma actriz francesa que amolece os corações dos mais insensíveis. Esta ruiva sarapintada tem a tendência insistente em pousar de beicinho, estratégia que adocica, até índices quase diabéditos, qualquer azedume. Entre os vários tópicos que fui juntando sobre esta actriz, para depois a canalizar aos nossos caros prezados amigos leitores, retive a participação numa película de nome, em tradução livre, Viva o Casamento e a Libertação do Curdistão. Uma mescla de mensagem política, e de conforto ao apátrida povo curdo, e de incentivo ao sagrado matrimónio. Uma boa (e gira) benfeitora esta sardenta

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Discompleta

Hoje voltamos às personalidades de múltiplos ofícios e escarrapachamos neste blog a figura de Taryn Manning. Não lhe chega ser actriz de segunda linha, provavelmente por não lhe cobrir os gastos da gasolina. Ora, ao desempenho da representação juntam-se os dotes vocais numa banda, que formou com o irmão e que costuma bombar nas discotecas. Como este dueto electrónico, chamado Boomkat, não tem mais ninguem, cabe à Taryn escrever as faixas, enquanto ao irmão, Kallin, estão reservadas as funções de martelar na pandeireta. Como lhe sobra ainda muito tempo livre, desenha roupas com a amiga Tara Jane, com quem reparte os créditos na linha Born Uniqorn