quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Fronte de guerra

Mal comparado, Judy Collins é um misto da nossa Madalena Iglésias e a poetisa Natália Correia, nos seus áureos tempos boémios. Judy sempre foi uma artista de intervenção, embora se tenha lançado na área musical a debitar notas de folk, algo que, na realidade portuguesa, pode ser associado aos cantares populares dos ranchos folclóricos. Rapidamente intelectualizou o seu trajecto e começou a aliar-se a artistas offstream, como Bob Dylan, Joan Baez ou, imagine-se, Jacques Brell. Contaminada pelo activismo, Judy associou-se a várias iniciativas da UNICEF, na área da desminagem de palco de guerra. Muito provavelmente, ter-se-á cruzado algumas vezes com Lady Di em iniciativas por África. Só não sei é se chegaram a cumprimentar-se… imaginem a dificuldade que é acarinhar com um beijo alguém munido de capacete e fronte de acrílico

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Lady Dana

Dana Plato é um dos bons (ou maus) exemplos e uma extrema sucessão de azares, que culminou numa trágica morte, aos 35 anos, depois de se ter engolido um frasco de comprimidos. Filha de mãe adolescente e solteira, Dana acabou adoptada por um casal com olho para o negócio e que conseguiu colocar o rosto sardento da nossa “convidada” de hoje em mais de uma centena de anúncios publicitários. Fala-se nos bastidores dos estúdios de Hollywood que Dana terá sido a primeira escolha da Warner Brothers para o Exorcista, convite que a sua mãe adoptiva, Kay Plato, recusou liminarmente, por recear que a personagem da pequena Regan se apoderasse da (então) promissora carreira de Dana. Os receios de Kay revelaram-se infundados, pois a jovem escolhida, Linda Blair, tem amealhado rios de dólares à custa de produções esotéricas de série C. Não é o ideal, mas sempre lhe dá para cobrir a hipoteca da casa. Nos tempos que correm...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

What else...

Marianne Schroder é uma norueguesa de ecléticos talentos, que não se esgotam na morfologia de cabide. Esta modelo dobrou os 30's e já encara com algum saudosismo os picos de carreira, que lhe colocaram o rosto sardento nas mais famosas publicações de corte-e-costura, como, por exemplo, a australiana Oyster, como a imagem comprova. Mas, para além da catwalk, Marianne passeia outros dotes, pois foi ela a voz de um dos maiores hits no país do bacalhau. A convite de Brundtland e Berge, os dois amigos que formam o agrupamento musical Royksopp, nome que nos evoca enlatados de comida instantânea, Marianne interpretou, sem mácula, o What Else Is There. Na minha opinião, tolera-se a cana rachada, mas façam vocês o favor de comprovar... e abanar o capacete

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Placadora de ponta

Sarah Foley iniciou-se na prática do râguebi em tenra idade e formou-se inicialmente na posição de asa, graças à agilidade e rapidez do seu par de pernas. No entanto, esta atleta britânica saturou-se de sprints e zigue-zagues anárquicos sobre o relvado e decidiu mudar de colocação no terreno. Fascinada pelas placagens às adversárias, Sarah escolheu então ser ponta, função que lhe permite aplicar o já referido, e violentíssimo, gesto técnico. Hoje, é uma das maiores figuras da equipa do Camberley RFC - emblema sedeado a meia centena de quilómetros de Londres - e a mais temida, e sardenta, tackler do râguebi feminino britânico

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Gata com rabo de fora

Natasha Hamilton é uma gata atómica. Não falamos de uma heroína dos comics, mas de uma cantora britânica que integra um agrupamento feminino, girls band na terminologia do show bizz, denominado Atomic Kitten. Natasha tem uma história curiosa. Primeiro foi... segunda escolha, alistando-se na banda quando Heidi Range desertou para as concorrentes Sugababes, ou as bebés do açúcar. As Atomic pouco choraram com a perda, já que, não muito tempo depois podiam envaidecer-se de terem adquirido para o seu colegiado uma rapariga eleita Rear of the Year. Traduzindo: o rabo do ano. Pela pesquisa aturada que operámos na Internet, não conseguimos discernir se o referido traseiro de Natasha expõe os mesmos pressupostos estéticos que rosto e ombros sardentos. Mas só por não fazer parte da temática específica deste espaço não quer dizer que soneguemos preciosa informação, neste caso as potencialidades do rabo da Natasha

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Panelada

Alia Shawkat tem a aparência indicada para apresentar o Disney Kids. Se fosse eu a mandar, despachava já a Carolina Patrocínio e contratava esta jovem californiana pejada de sardas. Do seu curto currículo artístico não figuram sessões de fotos com bikini de parcos recursos têxteis e fio dental (anda de mais parcos recursos têxteis). Alia não tem essas referências desajustadas do imaginário pueril dos miúdos e pode ainda fazer uma colaboração no Discovery Channel, exibindo-se como exótico resultado de uma estranha misturada à escala planetária. Ficamos a saber que se colocarmos na panela fertilidade, um raminho de Iraque, um punhado de Irlanda e misturarmos tudo, em banho-Noruega, conseguimos uma consistente e infinitamente sardenta

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O andaime

Aproveito a postada de hoje para confessar uma peculiar aversão a uma outra peculiar característica feminina. Para mim, mulher que se digne namoriscar com a minha pessoa não pode superar a fasquia dos 1,70 metros, mais coisa menos coisa. Vá lá, posso conceder mais cinco centímetros, mas nesses exemplares, o par de butes tem de estar calçado com sapato raso ou hawaianas. Agora, mulher mais alta é que não. Tenho problemas no pescoço e quando o sustento para, por exemplo, acompanhar a edificação da torre do Centro Comercial Colombo, começam a assolar-me crises de tensão baixa. É por isto que nunca emparelharia afectivamente com a Caroline Winberg. Esta sardenta sueca, cabide (leia-se modelo) de profissão, salta para lá dos 1,80 metros. Acho que, projectando um relacionamento mais sério entre mim e a Carolina, os passeios à beira-mar tornar-se-iam gritantemente confrangedores. Passaria o tempo todo a malhar no areal, porque os andarilhos não assentam convenientemente em superfícies granuladas

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Entocada

Sensibiliza-me a discreta colaboração que vou merecendo de gente anónima, que aprecia, como eu e todos os que se passeiam por este espaço, mulheres de rosto sarapintado. Depois de me disponibilizarem o anúncio ao que de mais alto se faz na tecnologia nacional, alguém, que ainda não quis denunciar o seu benemérito gesto, deixou-me nas imediações da secretária uma publicação da Transportadora Aérea Portuguesa. Graças a essa alma viajada, posso eu, e todos vocês, apreciar a Joana Freitas, uma das 4.970.386 potenciais almas-gémeas de Cristiano Ronaldo, de gorro impermeável e floreado, prontinha para se banhar num jacuzzi massajador. Fica o meu agradecimento à boa alma que me premiou com a revista e, de forma mais indirecta, ao administrador-delegado da TAP, Fernando Pinto, por permitir estas leituras arejadas, num momento particularmente difícil para a empresa

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Sigam-na!

Não faz assim tanto tempo que os irlandeses nos faziam pirraça pelo salto titânico nos empreendimentos tecnológicos. Enchiam-nos os ouvidos com o bom exemplo irlandês e que deviamos seguir a candeia destes nossos parceiros europeus. Ora, o que há uns tempos atrás nos esfrangalhava a auto-estima hoje é o que podemos chamar um grandessíssimo flop. A Irlanda é o primeiro país da zona euro a entrar em recessão e não sabe o que fazer com tanto curso técnico leccionado ao desbarato. Nós, por cá, entramos em toada de contra-ataque e mostramos, a quem nos desconsiderou, o Magalhães ou o N-drive, tudo produto nacional. Se antes perdíamos o fio à meada, hoje sabemos guiar a pequenada pelo motor de busca do Google (com as necessárias restrições a alguns termos impróprios). Se, no passado, desorientavamo-nos na encruzilhada da imperícia, hoje conseguimos ter na mão toda a cordilheira urbanística da IC-19, num projecto singular e inovador, que só podia ser promovido por uma sardenta. Estão definitivamente na moda
P.S: créditos partilhados com quem me deixou a revista entreaberta sobre a secretária