quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Lançar para reunificar

Christina Obergfoll é uma amazona alemã de ombros largos e biceps nutridos. Esta atleta sardenta ingere todas as manhãs complementos vitamínicos que lhe permitem chegar cada vez mais longe. Sendo mais correcto, o objectivo principal não é ela chegar mais longe, mas o aguçado dardo que a acompanha fielmente nas mais importantes competições internacionais. Houve ocasiões em que, graças à passada larga e ao brusco movimento no arremesso, Christina superou os 70 metros, uma marca quase de perder de vista e só ao alcance dos predestinados. Graças à comprovada destreza de Christina, a Alemanha deposita gigantescas esperanças nesta lançadora, que pode recuperar um orgulho atlético que tem vindo a definhar desde a reunificação, que acolheu de Leste muita praticante nutrida e de pêlos púbicos na ponta do nariz

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Tenridade

Alison Lohman anda saturada da imagem de miuda. Os anos passam e as rugas tardam a cravar-lhe o rosto sardento. Por isso, Alison vai sendo rejeitada em Hollywood para papéis mais sérios e maduros. A um ano de selar a entrada no clube das trintonas, Alison, californiana filha de uma proprietária de padaria, teima que tem categoria para papéis mais rudes e que a culpa é do elixir que nunca quis tomar, que a relega para papéis imberbes e de fraco carisma. Haja quem a amadureça

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Enjeitada

Meret Becker tem a grande sorte de partilhar um apelido idêntico ao de um dos melhores tenistas alemães de sempre. No entanto, esta actriz-cantora nouvelle vague, uma Maria Medeiros germânica, sofre da malapata de não usufruir da mesma projecção do seu compatriota Boris. Meredith, o nome próprio de origem, é tida como pretenciosa e, segundo os mais radicais, uma incapaz. Considerações injustas se confrontadas com este pequeno excerto de um concerto da artista, que nos mostra a potência de uma voz de gabarito semelhante a Amy Winehouse, a figura que se me ocorre assim de repente

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Judocronista

Annet Boheme, Anita para o nosso português mais cordial, é uma vigorosa judoca alemã que aplica dolorosas luxações às adversárias com o mesmo empenho que se aplica nos estudos. Não bastasse o mestrado em Desporto, na Universidade de Leipzig, Anita cursa há um ano na área do jornalismo. A médio prazo, será esta sardenta quase-trintona a relatar com minuncia, e objectividade, os seus próprios feitos sobre o tatami, transcrevendo, com a imparcialidade exigida, todos os kokas, yukos, wazaris e ippons sentenciados às pobres oponentes

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sardenta

"Tu, nesse corpo completo,
Ó lactea virgem doirada
Tens o linfático aspecto
Duma camélia melada"
...
Poema de Cesário Verde
Foto de Katia Franke
Ideia original plagiada daqui

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Malhação

Nina Lund é um andaime dinamarquês que está no epicentro de uma grande polémica no seu país de origem. Uma cadeia multinacional de ginásios despojou a modelo de roupa, ofereceu-lhe um par de halteres e desafiou-a a fortalecer os biceps para uma objectiva. Por sua vez, o registo fotográfico daquele momento de prática saudável foi espalhado pelos maiores outdoors da Dinamarca. Num país onde o liberalismo só costuma ser castrado pelo frio de rachar, a polémica sobre a comercialização do corpo feminino foi accionada por dois ou três puritanos, que têm alimentado incontáveis crónicas em pasquins e páginas digitais nórdicos com o intuito de (re)vestir a Nina de conceitos

terça-feira, 25 de novembro de 2008

H_STÉR_CA

Vanessa Pedry é o exemplo do espécime descaradamente sardento na zona do torax. Mas o descaramento de Vanessa não se esgota no peito sarapintado. Durante longas maratonas vespertinas, Vanessa enche o canal Record (o mesmo que pela noite promove associações do dízimo) e esgota a paciência do telespectador incauto que zappeou descomprometidamente o comando da televisão. Por quantias irrisórias, mas que dão um jeitão neste período de definhamento económico, Vanessa desafia o espectador a adivinhar palavras de duas sílabas, esfuziando com descontrolo ensurdecedor sempre que um herói letrado consegue granjear as pequenas fortunas

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

BICadas

Não sei se Nicki Clyne tem memória das canetas BIC, em particular das suas tampas ainda sem as aberturas determinadas pela então CEE para evitar asfixias. Eu lembro-me perfeitamente dessas canetas e, em particular, das tampas BIC. Nicki, a sardenta de hoje, não é desses grandiosos tempos da escrita-fina-e-escrita-normal mas está, na minha optica, associada indirectamente ao período que lançou a massificação da escrita roller. Isto porque é uma das participantes activas no rejuvenescimento do seriado de ficação científica Galactica, a famosa série dos cyclons, vilões com voz de fundo de copo e luz vermelha a saltitar pela viseira. Era com as tampas BIC que simulava as pequenas naves dos subditos do Comandante " Bonanza" Adama. Com quatro tampas reproduziam-se esses veículos espaciais, aproveitando-se à posteriori o corpo da caneta para projectar no quadro de xisto verde pedaços de papel embebidos em saliva (cuspo, nos tempos idos)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Jornalirismo

Contamos hoje com uma jornalista que, projectada na nossa realidade, podemos associar a uma miscelânea de Judite de Sousa com Maria Elisa. Daphne Roulier é uma das mais reputadas comunicadoras em França. Nos últimos anos tem lavrado as suas qualidades profissionais pela promoção do cinema e, em particular, pela nova vaga nas peliculas gaulesas. De sangue grego e formosura de divindade, Daphne arriscou este ano uma aparição fugaz numa comédia biográfica de Antoine de Caunes. Para facilitar o baptismo, a equipa de casting facilitou e entregou-lhe o papel de jornalista. Depois de visionada a experiência, toda a gente reitera, com algum comprometimento, que a comunicação social é definitivamente a (única) área de eleição de Daphne

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Recibos verdes

Marie Guillard, actriz francesa de pergaminhos medianos, tem uma curiosa fábula de lançamento da sua veia artística. Com apenas três anos, acompanhava os pais nas férias por catálogo do Clube Med. Foi nos espectáculos de variedades ocorridos em algumas dessas acomodações turísticas, encenados por imigrantes clandestinos do Magrebe, que Marie regou a semente das variedades. Depois de esgotar a paciência dos familiares com enfadonhas encenações domésticas, Marie desenvencilhou-se do cordão e saiu porta fora, para participar em algumas produções cinematográficas, que legitimaram a sua condição e código de actriz nos descontos para a segurança social

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Kristall röst

Lisa Ekdhal , vår fräkne kvinnan av i dags post , är en om bredast namnen om ny generation av sjunga. Henne barnen röst , bräcklig , är mycket emotion och söt. På åldern av 23, hon sjösätta henne första albumet , en mycket stor framgång i henne hem land , med fyra pläderanden om et par månader. Hon er nufötiden en om mest fascinera rösten , många jämförde med Norah Jones Diana Krall , Stack Kent eller Jane Monheit. Hon vill sjunga i Portugal emellan 14 och 16 av November , i Lissabon , Porto och Alcobaça

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Botilde

A sardenta que apresentamos hoje recorreu, sem que sejamos capazes de vislumbrar o motivo, a um modelo de calçado de cano alto para se intitular como artista na área do erótico e um-pouco-mais-que-isso. Se procurarmos por Gabi Lace descobrimos que não é uma botina qualquer. A textura do couro franzido é a mais adequada para a mulher urbana com laivos de femme fatal. Com um fecho-eclair de cima-abaixo, a consumidora deste produto não perderá tempo de manhã a calçar os botins e, no final do dia, pode, com a mesma facilidade, desenvencilhar-se com significativa facilidade do apetrecho pedonal, isto, claro, se o momento assim o exigir (embora seja mais estimulante deixa-las calçadas)

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Zumbida

Como toda a artista precoce nos Estados Unidos, Renee Olstead começou a dar cartas em spots publicitários. Uma voz cristalina e afinada encaminhou-a posteriormente para a música de variedades, com uma incursão bem sucedida, e cimentada, no jazz. Alguns mais precipitados até chegaram a compara-la a Ella Fitzgerald (mas a gente já sabe quão certeira é a crítica dita especializada). Ao contrário da nossa Maria Armanda, Renee não acabou numa caixa de supermercado e prosseguiu o trajecto artístico no seriado televisivo, sem nunca perder contacto com o jazzoblues. É uma artista na berra... que murmura

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Fronte de guerra

Mal comparado, Judy Collins é um misto da nossa Madalena Iglésias e a poetisa Natália Correia, nos seus áureos tempos boémios. Judy sempre foi uma artista de intervenção, embora se tenha lançado na área musical a debitar notas de folk, algo que, na realidade portuguesa, pode ser associado aos cantares populares dos ranchos folclóricos. Rapidamente intelectualizou o seu trajecto e começou a aliar-se a artistas offstream, como Bob Dylan, Joan Baez ou, imagine-se, Jacques Brell. Contaminada pelo activismo, Judy associou-se a várias iniciativas da UNICEF, na área da desminagem de palco de guerra. Muito provavelmente, ter-se-á cruzado algumas vezes com Lady Di em iniciativas por África. Só não sei é se chegaram a cumprimentar-se… imaginem a dificuldade que é acarinhar com um beijo alguém munido de capacete e fronte de acrílico

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Lady Dana

Dana Plato é um dos bons (ou maus) exemplos e uma extrema sucessão de azares, que culminou numa trágica morte, aos 35 anos, depois de se ter engolido um frasco de comprimidos. Filha de mãe adolescente e solteira, Dana acabou adoptada por um casal com olho para o negócio e que conseguiu colocar o rosto sardento da nossa “convidada” de hoje em mais de uma centena de anúncios publicitários. Fala-se nos bastidores dos estúdios de Hollywood que Dana terá sido a primeira escolha da Warner Brothers para o Exorcista, convite que a sua mãe adoptiva, Kay Plato, recusou liminarmente, por recear que a personagem da pequena Regan se apoderasse da (então) promissora carreira de Dana. Os receios de Kay revelaram-se infundados, pois a jovem escolhida, Linda Blair, tem amealhado rios de dólares à custa de produções esotéricas de série C. Não é o ideal, mas sempre lhe dá para cobrir a hipoteca da casa. Nos tempos que correm...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

What else...

Marianne Schroder é uma norueguesa de ecléticos talentos, que não se esgotam na morfologia de cabide. Esta modelo dobrou os 30's e já encara com algum saudosismo os picos de carreira, que lhe colocaram o rosto sardento nas mais famosas publicações de corte-e-costura, como, por exemplo, a australiana Oyster, como a imagem comprova. Mas, para além da catwalk, Marianne passeia outros dotes, pois foi ela a voz de um dos maiores hits no país do bacalhau. A convite de Brundtland e Berge, os dois amigos que formam o agrupamento musical Royksopp, nome que nos evoca enlatados de comida instantânea, Marianne interpretou, sem mácula, o What Else Is There. Na minha opinião, tolera-se a cana rachada, mas façam vocês o favor de comprovar... e abanar o capacete

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Placadora de ponta

Sarah Foley iniciou-se na prática do râguebi em tenra idade e formou-se inicialmente na posição de asa, graças à agilidade e rapidez do seu par de pernas. No entanto, esta atleta britânica saturou-se de sprints e zigue-zagues anárquicos sobre o relvado e decidiu mudar de colocação no terreno. Fascinada pelas placagens às adversárias, Sarah escolheu então ser ponta, função que lhe permite aplicar o já referido, e violentíssimo, gesto técnico. Hoje, é uma das maiores figuras da equipa do Camberley RFC - emblema sedeado a meia centena de quilómetros de Londres - e a mais temida, e sardenta, tackler do râguebi feminino britânico

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Gata com rabo de fora

Natasha Hamilton é uma gata atómica. Não falamos de uma heroína dos comics, mas de uma cantora britânica que integra um agrupamento feminino, girls band na terminologia do show bizz, denominado Atomic Kitten. Natasha tem uma história curiosa. Primeiro foi... segunda escolha, alistando-se na banda quando Heidi Range desertou para as concorrentes Sugababes, ou as bebés do açúcar. As Atomic pouco choraram com a perda, já que, não muito tempo depois podiam envaidecer-se de terem adquirido para o seu colegiado uma rapariga eleita Rear of the Year. Traduzindo: o rabo do ano. Pela pesquisa aturada que operámos na Internet, não conseguimos discernir se o referido traseiro de Natasha expõe os mesmos pressupostos estéticos que rosto e ombros sardentos. Mas só por não fazer parte da temática específica deste espaço não quer dizer que soneguemos preciosa informação, neste caso as potencialidades do rabo da Natasha

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Panelada

Alia Shawkat tem a aparência indicada para apresentar o Disney Kids. Se fosse eu a mandar, despachava já a Carolina Patrocínio e contratava esta jovem californiana pejada de sardas. Do seu curto currículo artístico não figuram sessões de fotos com bikini de parcos recursos têxteis e fio dental (anda de mais parcos recursos têxteis). Alia não tem essas referências desajustadas do imaginário pueril dos miúdos e pode ainda fazer uma colaboração no Discovery Channel, exibindo-se como exótico resultado de uma estranha misturada à escala planetária. Ficamos a saber que se colocarmos na panela fertilidade, um raminho de Iraque, um punhado de Irlanda e misturarmos tudo, em banho-Noruega, conseguimos uma consistente e infinitamente sardenta

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O andaime

Aproveito a postada de hoje para confessar uma peculiar aversão a uma outra peculiar característica feminina. Para mim, mulher que se digne namoriscar com a minha pessoa não pode superar a fasquia dos 1,70 metros, mais coisa menos coisa. Vá lá, posso conceder mais cinco centímetros, mas nesses exemplares, o par de butes tem de estar calçado com sapato raso ou hawaianas. Agora, mulher mais alta é que não. Tenho problemas no pescoço e quando o sustento para, por exemplo, acompanhar a edificação da torre do Centro Comercial Colombo, começam a assolar-me crises de tensão baixa. É por isto que nunca emparelharia afectivamente com a Caroline Winberg. Esta sardenta sueca, cabide (leia-se modelo) de profissão, salta para lá dos 1,80 metros. Acho que, projectando um relacionamento mais sério entre mim e a Carolina, os passeios à beira-mar tornar-se-iam gritantemente confrangedores. Passaria o tempo todo a malhar no areal, porque os andarilhos não assentam convenientemente em superfícies granuladas

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Entocada

Sensibiliza-me a discreta colaboração que vou merecendo de gente anónima, que aprecia, como eu e todos os que se passeiam por este espaço, mulheres de rosto sarapintado. Depois de me disponibilizarem o anúncio ao que de mais alto se faz na tecnologia nacional, alguém, que ainda não quis denunciar o seu benemérito gesto, deixou-me nas imediações da secretária uma publicação da Transportadora Aérea Portuguesa. Graças a essa alma viajada, posso eu, e todos vocês, apreciar a Joana Freitas, uma das 4.970.386 potenciais almas-gémeas de Cristiano Ronaldo, de gorro impermeável e floreado, prontinha para se banhar num jacuzzi massajador. Fica o meu agradecimento à boa alma que me premiou com a revista e, de forma mais indirecta, ao administrador-delegado da TAP, Fernando Pinto, por permitir estas leituras arejadas, num momento particularmente difícil para a empresa

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Sigam-na!

Não faz assim tanto tempo que os irlandeses nos faziam pirraça pelo salto titânico nos empreendimentos tecnológicos. Enchiam-nos os ouvidos com o bom exemplo irlandês e que deviamos seguir a candeia destes nossos parceiros europeus. Ora, o que há uns tempos atrás nos esfrangalhava a auto-estima hoje é o que podemos chamar um grandessíssimo flop. A Irlanda é o primeiro país da zona euro a entrar em recessão e não sabe o que fazer com tanto curso técnico leccionado ao desbarato. Nós, por cá, entramos em toada de contra-ataque e mostramos, a quem nos desconsiderou, o Magalhães ou o N-drive, tudo produto nacional. Se antes perdíamos o fio à meada, hoje sabemos guiar a pequenada pelo motor de busca do Google (com as necessárias restrições a alguns termos impróprios). Se, no passado, desorientavamo-nos na encruzilhada da imperícia, hoje conseguimos ter na mão toda a cordilheira urbanística da IC-19, num projecto singular e inovador, que só podia ser promovido por uma sardenta. Estão definitivamente na moda
P.S: créditos partilhados com quem me deixou a revista entreaberta sobre a secretária

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A padroeira

Desconhecíamos - até porque nos movemos num conceito de paz e amor pela causa sardenta - mas as sardas podem servir de epicentro a polémicas de contornos pouco claros, como sucedeu recentemente na Austrália. A Vogue aussie é acusada de ter criado uma nova moda, um must-have como gostam de dizer (tem-de-ter, em sentido literal), apenas para promover a vencedora do concurso Australia’s Next Top Model, evento patrocinado… pela Vogue. Segundo a publicação, e passo a citar, “as sardas já foram algo que as estrelas tentavam disfarçar, mas agora elas (as estrelas) colocaram-nas na vanguarda da moda”. Não bastasse este alegado impulso à carreira de Alice Burdeu, a campeã sardenta do referido concurso, também o editor de moda da GQ australiana, Alex Bilmes, veio dar novao empurrão às virtudes da peculiar característica dermatológica, regozijando-se da forma que passamos a transcrever: “As sardas devem ser abraçadas, tocadas, beijadas. Sardas são uma provocação: se eu posso ver que algo em você é sardento, pergunto-me sobre o resto “. A consideração assentou-lhe bem, mas só veio agudizar a polémica, pela particularidade da GQ pertencer ao mesmo grupo da Vogue. Com ética ou falta dela, nós, promotores de um blog desvinculado aos grandes grupos de media, aplaudimos a iniciativa. Mesmo que concertada, projectou mais uma sardenta toda catita. E até pode ser que peguem… as sardas

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Fita métrica

Misti Traya, a sardenta de hoje, oferece-nos um percurso ligeiramente diferente ao das modelos-que-passam-a-actrizes-só-porque-são-brutalmente-giras. Esta hawaiana começou por estar a milímetros de enveredar pela alta competição e tornar-se numa nova Katarina Witt da patinagem sobre o gelo. Cansada dos treinos diários, Misti largou os patins. Apostou no associativismo escolar e esteve à mesma distância de uma carreira política. Foi presidente da colectividade da escola feminina de Marlbourogh e bastante elogiada pelas colunas de opinião publicadas no jornal da instituição. Motivada pelas coleguinhas de carteira, Misti canalizou a qualidades da escrita para os argumentos e chegou a criar algumas peças de teatro. Depois de encher encadernações de ficção, decidiu dar-lhes vida… e corpo. Tem participado em algumas produções discretas e continua também a milímetros de se tornar uma figura de primeiro plano na red carpet

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Mariscada

Danielle Gamba tinha uma vida pacata como assalariada no agrupamento de cheerleaders dos Oakland Raiders, agremiação de touros praticantes de futebol americano. Estava esta rapariga neste rancho folclórico para miúdas-com-saias-curtas-e-decotes-pronunciados quando recebeu ordem de expulsão. Um dos elementos do reputado clube tinha descoberto, acidentalmente, umas fotos de Danielle em pelota numa publicação da Playboy. Esconjurada, a nossa sardenta de hoje apostou na modelagem para consumo masculino e fez sucesso na FHM, até a publicação norte-americana falir por parcas vendas nas bancas. Juntou depois umas coroas no ballet, capitalizando a aprendizagem coreográfica no já referido rancho dos Raiders, até que alguém se deparou com o seu rosto camuflado de sardas e a resgatou para um filme, onde protagonizará uma universitária a cursar enfermagem. Não tem muito a ver, mas pode ser que se safe

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Bertinha doentinha

O cinema francês tem o condão de nos oferecer amiúde pequenas (literalmente) surpresas. Admito que não sou admirador do ritmo pastelão de muitas das obras cinematográficas gaulesas. Teimam em escarafunchar no conteúdo e esquecem-se que uma pessoa está ali aconchegada no sofá e se não é agitada por algum ritmo fecha a pestana e perde o fio à meada. Só para concluir a minha apreciação, também acho que as comédias não funcionam. A musicalidade do francês é uma mistura estranha entre o coloquial e o amaricado, o que, convenhamos, não sugere grande graça. Agora graça tem esta miúda, Bertille Noel-Brunneau, uma jovem que a crítica (leia-se bando de intelectuais presunçosos) coloca na senda de Victoire Thivisol, a estrela do melodrama Ponette. Bertille promete rivalizar com Victoire no que respeita aos filmes de chorar-as-pedras-da-calçada, fiando, por exemplo, na participação em La Petite Chartreuse, na qual ficciona uma vítima de um brutal acidente de viação, passando todos os frames da fita entre a vida e a morte. Ideal para quem aprecia descarregar prantos

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Trunfa

Apesar de servirem de berço ao prato mais típico português, os noruegueses não são grandes apreciadores de bacalhau. Deixam o bicho reproduzir-se mas delegam nos nossos pescadores a dura tarefa de o recolher no mar. Em terra, estes nórdicos são bem mais zelosos no produto interno e esmeram-se no contributo em alindar a população mundial como é o formoso exemplo de Sunniva Stordahl, a sardenta de hoje. Esta modelo trintona gaba-se de ser requisitada pelas formas esguias e, sobretudo, pela densa massa capilar que lhe floresce no coruruto. Aliás, Sunniva faria muito melhor figura que a Carla Matadinho ou a Barbara Elias na recente campanha do Sporting para angariação de sócios. No lugar de bárbaras barbas de meio ano de crescimento, Sunniva exibiria o cabelo de uma vida (bem que me podias ceder um ou dois tufos dessa cabeleira, oh Sunniva, que já me vão faltando pelosidades)

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A megera

A Sara Leitão é produto 100% nacional no que respeita a sardentice, qualidade que prezamos e que dá razão de existência a este blog. Esta jovem actriz é a vilã de mais uma temporada de Morangos com Açucar. A Jennifer, a personagem que a nossa sardenta de hoje encarna, é tão-tão má que consegue ser muitíssimo pior que os argumentos da telenovela juvenil da TVI. Fitando a angélica pose de Sara, somos incapazes de imaginar as paletes de crueldade desta menina, mesmo que ficcionada. Entre as suas rotinas diárias figuram raptos a jovens incautos e aplicação, nos mesmos, de perversas sevícias. Ao longo das peripécias noveleiras da sua personagem, Sara simula uma panóplia de crueldades que, por decoro, nos abstemos de referenciar, mas que podem ser acompanhadas por toda a miudagem em pleno prime-time televisivo

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Tapa-buracos

Imaginem que na recta final de uma produção de um filme, o realizador verifica que tem pouco menos de dois minutos de fita em branco, que urge preencher. Ora Margot Farley, a sardenta de hoje, será das primeiras, entre as sobras do casting, a ser chamada. O histórico desta actriz norte-americana é constituído por pequenas aparições em algumas grandes produções televisivas e cinematográficas. Nem o olho azul, nem sequer as feições formosas, têm ajudado para guindar esta rapariga para patamares com maior visibilidade mediática. Como obriga o nosso papel filantropo, fica aqui a chamada de atenção: oh pessoal da indústria de Hollywood, vamos lá a dar uma oportunidade que se veja à Margot, que ela tem de certeza as potencialidades castradas pela vossa indiferença

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Montanha quebrada

Filha do neto do fundador dos Giants, uma das melhores equipas nova-iorquinas de futebol americano, Kate Mara nunca foi grande apreciadora de modalidades com bovinos a correr atrás de melões. No lugar de praticar desporto, preferiu, desde tenra idade, sentar o rabo no sofá e devorar filmes da Judy Garland, uma actriz que se notabilizou por dois motivos: primeiro contracenou com um leão gay, um empalhado e um vira-lata e, depois, deu à luz uma das maiores consumidoras de bebidas espirituosas de todos os estados norte-americanos, Liza Minnelli. Voltando a Kate, a sardenta de hoje tem rentabilizado a precoce opção pela dramatologia com sucessivas aparições em séries famosas, como Nip Tuck, CSI e 24. A manchar o currículo está também uma participação ligeira no estranho Brokeback Montain, o tal das coboiádas entre cuidadores de rebanhos

terça-feira, 2 de setembro de 2008

ABBelga

Agora que está prestes a estrear nas nossas salas de cinema o musical Mamma Mia, faz todo o sentido falar de Axelle Red. Esta cantautora cometeu a proeza de unir uma Bélgica fraccionada pelos cantões e respectivos idiomas. Oriunda do pedaço flamengo do país-sede do Executivo europeu, Axelle renegou o dialecto cacofónico das suas raizes, germinadas em Hasselt, e apostou no mais internacional (mas não menos amaricado) francófono. O primeiro álbum, Sans Plus Attendre, qualquer coisa como Já Não Dou Nada por Isto, vendeu para lá de 500.000 cópias só na macambúzia Bélgica, números que, tomando em conta o título da obra, rebentou com todas as expectativas da modesta cantora. Ah... e com isto tudo esquecia-me de abordar o tema que iniciou a postada. Pois é... como ninguem é perfeito, Axelle, imaginem vocês, vinculou-se à música inspirada pelos temas dos ABBA. Esse mesmo agrupamento sueco, agora homenageado no cinema com uma comédia musical que promete deliciar muitos nostalgicos. Eu passo!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A grande estucha

Hoje avançamos com uma sardenta que tem cimentado a carreira de actriz com a massa da perseverância. Sharon Case é uma das resistentes figuras de uma das séries mais penosas da televisão norte-americana. Se juntarmos o Dallas às Origens não dá para termos uma The Young and the Restless, uma soup opera criada em Março de 1973 e que já contabiliza, no presente, quase 9.000 episódios (!?!?!?). No que à Sharon diz respeito, esta sardenta começou a praticar estas estopadas na série General Hospital. Num ano, saturou-se. Nos intermédios, foi fazendo uns biscates até que assentou no The Young bla-bla-bla. Corria o ano de 1994. Ora isto já faz um adolescente com muitas borbulhas de acne. Bem mais giras as pintas da Sharon

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Babel Family

O código genético de Alex Borstein é uma verdadeira salganhada e não creio que exista algum modelo de ADN compatível com o da nossa sardenta de hoje. Oriunda de uma família judia, Alex pode gabar-se de ter primos na Alemanha, Hungria, Rússia, Angola e, last but not least, Mongolia... daí talvez os ligeiros traços esquimozóides do seu rosto sarapintado. Conceituada comediante nos Estados Unidos, um género de Maria Rueff mas sem um fio de esparquete como namorado, Alex foi arquitectando fama na já defunta série MAD TV. Depois de quase dez anos a parodiar uma imigrante ilegal chinesa, Alex deixou o programa e assentou na série animada Family Guy, uma espécie de Simpsons mais ousada e, na qual, a artista convidada de hoje empresta a voz à mãe da família, Lois Griffin, uma Marge menos amarelada

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Lágrima da inglória

Aryiro Strataki ainda está a tentar encontrar a razão de uma carreira mediana, culminada, nos Jogos Olímpicos de Pequim2008, com um nada visível 25º lugar no Heptatlo, uma prova que contou com 43 participantes. A helénica ficou, portanto, na segunda metade da tabela, uma prestação que apagará rapidamente dos registos da memória humana o seu inpronunciável nome. Em forma de gesto benemérito, colocamos, para memória futura, a referência a Strataki, para que se possam ir lembrando que há atletas tão más ou piores que algumas das "lágrimas" que integram o nosso habitual choradinho nacional

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Disco hunter

Pela imagem, poderia o caro leitor deduzir que Stephanie Brown Trafton é uma mulher de peso. Não pode o caro leitor estar mais redondamente enganado. A atleta que hoje apresentamos é mulher de disco. Não... também não trabalha em nenhuma editora. Stephanie é a nova campeã olímpica do disco. Graças a uma envergadura significativa, que supera a fasquia dos 1,90 metros de altura, esta californiana começou por driblar adversárias com bolas de basquetebol, mas uma passada mal medida esfrangalhou-lhe os ligamentos de um joelho. Deixou os cestos e passou a expiar frustrações no peso e no disco. Especializou-se no engenho mais leve e em Pequim lançou-se, literalmente, no ouro. Antes do estrelato, Stephanie juntava uns dólares para os flocos do pequeno-almoço como assistente informática. Agora, vive dos rendimentos e ainda tem tempo para vestir uma polainas, carregar a caçadeira e atirar às perdizes

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Debruçar

A natação já se despediu dos Jogos Olímpicos de Pequim, mas continua a ser fonte inesgotável de recrutamento no que respeita às características sardentas. Um passeio descomprometido das vistas pela selecção feminina australiana permite-nos, com assustadora facilidade, angariar um sem-número de representantes para a nobre causa que move este blog temático. Em resultado de uma escolha aleatória, proponho-vos hoje Leisel "Letal" Jones e Shayne Reese, duas atletas que integraram a estafeta 4x100 estilos que se banhou de ouro no "olímpo pequinês". Não estando à altura da locomotiva Michael Phelps, Leisel ainda arrecadou mais duas medalhas no Cubo de Água, ambas na exigente técnica de bruçar (cansa à brava e fico todo dorido nos deltóides)

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Cangurua dourada

Cara Emma Snowsill. Permite-me que se me dirija com este trato próximo por tu. Não quero ser inconveniente, até porque acredito que não sejas má pessoa, mas deste-me um grande murro no estômago. A mim e a todos os portugueses que torciam por uma medalha de ouro da Vanessa. Emma, tu és daquele país do cangurus, que já ganhou uma data de medalhas de ouro, a tua incluída. Nós somos mais um país de preguiças e arriscamo-nos a sair de Pequim só com a bolacha prateada da Vanessa. A ser só uma, que provavelmente será, que fosse a de ouro. Mas tu tinhas que estragar tudo, sua... sua... campeã!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Laurear a pevide

Desconheço se o espírito olímpico, fomentado por Pierre de Coubertin, tem qualquer coisa de afrodisíaco, mas a verdade é que algumas atletas estão a ser contagiadas por uma evidente malandrice. Há uns dias atrás abordámos o liberalismo da jovem nadadora Stephanie Rice, que obrigou a uma operação de cosmética das autoridades australianas ao lânguido perfil da atleta num Hi5 para aquelas bandas do Hemisfério Sul. Laure Manaudou decidiu mergulhar em águas mais agitadas e pousou para a câmara fotográfica do telemóvel do namorado. Abalada pelo escândalo em França, Laure refugiou-se na indiferente Pequim, que não faz puto de ideia da identidade desta curvilínea nadadora gaulesa. Abalada pelas sucessivas polémicas (o corpo nu da sardenta de hoje é o segundo tema de conversa nos cafetarias francesas, logo a seguir aos tacões altos de Sarkozy), Laure está a ser um verdadeiro fiasco nestes Jogos Olímpicos, embora continue a desassossegar o sistema hormonal de muitos adolescentes

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Sardas Minhas

"Se você tocar, de olhos fechados, um rosto sardento, não sentirá nada. A pele com sardas e a pele sem sardas é a mesma. Mas a mulher com sardas e a mulher sem sardas não é.
Não é questão de ser melhor. É questão de diferença. De estado de espírito. É questão de sensação.
Quando alguém olha para o seu rosto sardento está olhando para algo que você está usando, mas que nem sente, que nem lembra, que nem se dá conta, que não escolheu.
E as sardas ficam ali, o tempo inteiro, montadas nos sorrisos, pra lá e pra cá com os olhos, tomando banho de lágrimas. Sardas adoram se lavar de lágrimas.
Um rosto sardento é um rosto mutante. É um rosto que se disfarça. É um rosto que tem estações. No verão, as sardas se multiplicam. No inverno descansam. No outono, se misturam às folhas douradas. Na primavera, combinam com todas as flores, com todas as cores e por que não rimar, com todos os amores. Ou alguém vai dizer que não?
Carrego no rosto as sardas desde menina. Já tive vergonha, raiva, insatisfação. Já as culpei pela indiferença de quem amei. Já as condenei por fotos que rasguei. Já as fiz em mil pedaços em espelhos que me olhei. Mas a adolescência passou e elas ficaram. E por que elas também passariam? Não há cirurgia ou tratamento capazes de remover sardas. Não há jeito de uma sardenta o deixar de ser. Porque as sardas ficam além da pele. São marcas de nascença que não se contentam em ser uma. Elas querem ser uma mulher inteira. Elas querem o poder. Elas querem se espalhar palmo a palmo. Tomar conta. Invadir. Confundir. Será que no avesso da mulher de sardas há mais sardas? As sardas têm gosto de quê? Será que as sardas têm fim?
Sou uma Mulher de Sardas, mas às vezes penso se não são as sardas que me fazem tão mulher."


terça-feira, 12 de agosto de 2008

Estilos de Rice

Stephanie Rice é mais um torpedo produzido nas fábricas australianas de natação. Esta jovem de 20 anos, oriunda de Queensland, é uma das fortíssimas candidatas aos degraus cimeiros dos pódios olímpicos e começou já a coleccionar ouros e recordes em Pequim. Se fosse no futebol, Stephanie seria uma polivalente. Faz tão bem os bruços, como duas piscinas de livres, três de costas ou mesmo quatro viradas de mariposa. E faz também com muita graça poses mais ousadas em festas privadas com alcool e amigas giras. Os divertimentos da nadadora aussie desencadearam a intervenção das autoridades australianas, forçadas a mexer no perfil que Stephanie tem registado num site semelhante ao nosso Hi5 para perservar a imagem da delegação australiana nos Jogos Olímpicos. No lugar das fotos com poses de alguma proximidade íntima com amigas e amigos, ou com fardamentas policiais, o staff da federação autraliana colocou algumas fotos da campeã a desfilar com o ultra-sónico fato LZR, que por acaso é urdido numa fábrica de Paços de Ferreira. Um bom exemplo de que há males de outros que fazem muito pela causa nacional

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Acurdar

Stephanie Lagarde é uma actriz francesa que amolece os corações dos mais insensíveis. Esta ruiva sarapintada tem a tendência insistente em pousar de beicinho, estratégia que adocica, até índices quase diabéditos, qualquer azedume. Entre os vários tópicos que fui juntando sobre esta actriz, para depois a canalizar aos nossos caros prezados amigos leitores, retive a participação numa película de nome, em tradução livre, Viva o Casamento e a Libertação do Curdistão. Uma mescla de mensagem política, e de conforto ao apátrida povo curdo, e de incentivo ao sagrado matrimónio. Uma boa (e gira) benfeitora esta sardenta

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Discompleta

Hoje voltamos às personalidades de múltiplos ofícios e escarrapachamos neste blog a figura de Taryn Manning. Não lhe chega ser actriz de segunda linha, provavelmente por não lhe cobrir os gastos da gasolina. Ora, ao desempenho da representação juntam-se os dotes vocais numa banda, que formou com o irmão e que costuma bombar nas discotecas. Como este dueto electrónico, chamado Boomkat, não tem mais ninguem, cabe à Taryn escrever as faixas, enquanto ao irmão, Kallin, estão reservadas as funções de martelar na pandeireta. Como lhe sobra ainda muito tempo livre, desenha roupas com a amiga Tara Jane, com quem reparte os créditos na linha Born Uniqorn

quinta-feira, 31 de julho de 2008

A equação

Existe um significativo número de registos de Dominique Domai, nome pomposo que contrasta com a singela figura que exibe, pela internet fora. Esta nova-iorquina, de tez outonal, despe-se, despudorada, para as objectivas, desafiando-nos a cálculos de icógnitas infinitas para discernir o número correcto de pintas pelo corpo. Amigo leitor: tomando a amostra que anexo ao post de hoje, também eu o desafio a encontrar o exacto resultado do número de sardas registadas pelos pixels digitais. O prémio é o nosso desmedido reconhecimento, pois, da minha parte, não me resta pachorra (nem idade) para tantas contas

terça-feira, 29 de julho de 2008

Música para os olhos

Tristan Prettyman é uma cantautora já por muitos considerada a versão feminina de Jack Johnson, outro artista das músicas que divide o violão com a prancha de surf. Esta californiana, de 26 anos, que faz (e muito bem) pendant com o apelido, quase nem tem tempo para se coçar. É uma avençada da Quicksilver, que explora a sua silhueta para exibir as últimas linhas dos bikinis da marca, entuba pelas maiores vagas das praias de São Francisco e edita discos com faixas melodiosas. Ultimamente, tem negligenciado o bronze para promover o seu novo CD, Hello...x, já numa banca próxima de si

terça-feira, 22 de julho de 2008

Corte e costura

No filme Bordadoras, Brodeuses no original, Claire, a personagem interpretada pela sardenta convidada de hoje, Lola Naymark, procura refúgio nos bordados, depois de uma tentação mal medida, que lhe germinou um rebento no ventre. Com cinco meses de gestação e sem poiso para ficar, Claire acolhe a ajuda da senhora Melikian, uma operária dotada no engenho das agulhas e linhas, que despacha serviço para os melhores estilistas mundiais. Entre mexericos e intrigas, as duas vão fixando laços, nos panos e nos respectivos corações. Uma das boas surpresas da edição de 2004 do insuspeito Festival de Cannes. Aos mais sensíveis, munam-se de um número significativo de cleanexes, que isto é para fazer chorar as pedras da calçada

quinta-feira, 17 de julho de 2008

A endireita

Solene Figués atravessa por estes dias a tormenta do repetido preconceito das faixas etárias na alta competição. Esta nadadora francesa falhou o apuramento aos Jogos Olímpicos de Pequim carregando epítetos de ultrapassada, velha e desactualizada. Comemorados 29 anos de vida há pouco mais de um mês, Solene estará, segundo os especialistas, fora de prazo. Em 2004, em Atenas, e com menos quatro aninhos, lá chegou ao bronze olímpico nos 200 metros livres. Um ano volvido, foi a melhor do Mundo na mesma distância. Depois, nunca mais se conheceram novas desta nadadora, que exerce em Toulouse as especialidade de terapeuta de luxações, entorses e jeitos na coluna

terça-feira, 15 de julho de 2008

Jeisa Babel

Vamos a ver se nos entendemos, caso contrário isto fica uma grande salganhada, tal qual o código genético da nossa convidada de hoje. Estão preparados? Então vá, vamos tentar soletrar pausadamente o nome desta rapariga... Jeisa Chiminazzo. Já está? Conseguiram? Muito bem. Passemos para outra etapa, a das origens desta jovem modelo brasileira, cujo corpo é oxigenado por sangue italo-germânico. O rosto pejado de sardas cativou a Vogue, que estampou a cara de Jeisa na capa das publicações brasileira, espanhola, francesa, alemã, japonesa e russa, uma raridade que inflaccionou a carreira desta brasitalialemã, a desfilar nestes dias pelo topo da modelagem internacional

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Nora da Loren

Hoje voltamos a oferecer aqueles exóticos melting pots étnicos, que dão um resultadão no que à formusura diz respeito. Antes de assentar numa mediana carreira de actriz, Sasha Alexander, ou Suzana Drobnjaković no original, germinou num ventre materno que tricotou genes sérvios e italianos. Depois de cursar numa universidade californiana de encenação dramática, Sasha tem cumprido um percurso errático em séries e filmes assim-assim. Se o enlace não desatar entretanto, que a gente sabe quão voláteis são as beautyful people, Sasha comemorará em Agosto um ano de matrimónio com Edoardo Ponti, o rebento de uma actriz que, dizem os escritos, fez fortuna nas décadas de 60/70. Uma tal de Sophia Loren (agora não me ocorre quem seja)

terça-feira, 8 de julho de 2008

Gemazen

A Gema é uma australiana que promove sessões fotográficas espíritas, com a finalidade de consolar a tensão amontoada pela lufa-lufa de um quotidiano cada vez mais acelerado. Para as angustias acumuladas pelas exigências do trabalho e da família a Gema recomenda que relativize, caro leitor, relativize. Acomode-se numa esteira pela fresca, sorva um sumo de laranja natural, respire fundo e sonhe, sonhe com a sua mulher, que a Gema não lhe dá abédias