quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Encargo possível

Não fossem os Estados Unidos a terra das oportunidades e Hollywood o braço cinematográfico dessa ampla oferta, Michelle Monaghan estaria hoje a sobreviver com o insignificante soldo de jornalista. Natural do Iwoa, a actriz começou por cursar Comunicação Social na sua terra de origem, mas acabou por comercializar a silhueta, no melhor dos sentidos, para subsidiar os estudos. Com a moda foi angariando muitos dólares e acabou por abdicar da aposta profissional da informação. Graças aos traços harmoniosos da face sardenta, foi resgatada por um olheiro de Hollywood e rebentou, também no bom sentido, para o estrelato quando contracenou com Tom Cruise na terceira missão impossível, a que se seguiu, portanto, à primeira e segunda. Ou seja, uma trilogia de encargos ficionados na tela e que precipitadamente se avaliam de irrealizáveis mas que Michelle também ajudou a desmistificar

Nunão

Katherine Rose, Catarina Rosa no nosso idioma, é uma modelo norte-americana freelancer que se disponibiliza para sessões de fotografia à séria. Tão à séria que no seu portfólio nega, de forma peremptoria, a promoção do nu integral. Prefere o implicito, o artístico, as meias-tintas... ou mesmo o quase-quase. Uma procura descomprometida no motor Google prova-nos efectivamente que Kathy não tira a roupa. Desloca sorrateiramente as vestimentas para nos permitir fantasiar os completos traços de uma silhueta vistosa e sarapintada. Puxem pela cabeça e não queiram a papinha toda feita

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Paduagridoce

Dolce Amore, uma alemã radicada desde tenra idade em Itália, continua a investir na projecção que considera merecida ao glamour que (também) considera emanar. Enquanto não se cimenta no modelismo, vai leccionando educação física em Pádua, cidade que insiste em arrebatar-nos o santo casamenteiro. De sangue bávaro, Dolce procura nestes dias um artista da fotografia que a coloque nos píncaros da área das carinhas larocas. Candidatos?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Túlipa

Chantal Janzen é uma artista holandesa que deve ter genes de lithium, patrocinados pela Duracell (passo a publicidade). Esta mulher, sardentíssima, canta, em género relativamente piroso (como podem ouvir aqui), dança, toca e representa, qualidades ecléticas que lhe valeram um convite para jurada dos Ídolos lá da Holanda. Não é como o "nosso" Manuel Moura dos Santos, manager de Rui Veloso e Jorge Palma e wrestler no programa português, mas Chantal também não facilita e efectua uma filtragem apertada nos candidatos das túlipas. O que se adequa perfeitamente à sua condição de flor. Reguemos esta planta para continuar a germinar pintinhas giras (mas não cante, por favor)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

As minhas sardas (testemunho suspeito de uma pessoa com sardas)

"Sardas: (também chamadas de efélides) são pequenas manchas cutâneas pigmentadas que se acentuam após exposição ao sol. São provocadas pelo aumento de melanina na pele".
...
Ora, posto desta forma, como que de uma doença se trate, nenhuma senhora pode ter uma boa abordagem ou uma boa iniciação a este mundo que é o mundo das sardas. E é assim mesmo que começa - Sardas?! Oh não, é o desespero!
Recordo, como se fosse ontem, o dia em que tinha 6 anos e me abordaram junto da minha avó:
- Tens umas sardas tão bonitas! Ficam-te muito bem todas essas pintinhas!
E foi assim que fiquei a saber que tinha SARDAS. Até lá tudo não passava de uma explosão imensa de sinais faciais. Escusado será dizer que desatei a correr. PINTINHAS?! Só faltava dizer que tinha borrões!
Não criem fantasias. Quando se é criança toda a nossa relação com estas "pintinhas" não é fácil. Felizmente o mundo muda, e a nossa cabeça também, e as pintinhas borrões deixam de ser a "sujidade na cara" e passam a ser pronuncio de "pele clara lavadinha, boas famílias, educação e crença":
- Se Deus te marcou alguma razão encontrou.
- Mas eu não acredito em Deus!
- Mas ele acredita em ti...
Pronto...O que se responde a isto?!
Não há grande coisa a dizer. Uma pessoa cresce, e as sardas também. Companheiras de uma vida podem ser as nossas melhores amigas que, de quando em vez, também elas têm as suas férias.
Uma pessoa habitua-se e, ao chegar a certa idade é óptimo poder ouvi-lo:
- Essas tuas sardas...dão-te um charme...
Certíssimo! São - AS MINHAS SARDAS - iguais às de ninguém.
Duas faces - Inverno/ Verão - que nem na moda, somos nós as portadoras de sardas! ESTAMOS NA MODA.
É mais que isso, com o tempo aprendi, sardas = pessoa elegante e charmosa.
Agora, muita atenção minha gente, para que tudo isto seja possível é necessário tratar destas nossas amigas com grande carinho e afecto, pois como todos nós, não gostam de ser ignoradas!
...
Rita Brito

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Turbamena

(foto Luís Barra/Visão)
Tem apelido precavido ou de parcela de lotaria, mas numa entrevista, quase à la minute, concedida ontem à Visão, mostra-se desbragada nos ofícios e investida em tomar a vida com sorte . Luísa Oliveira, jornalista encarregue da peça publicada, impressiona-se com a sagacidade profissional de Filomena Cautela e avalia a cadência existencial da actriz/apresentadora ao nível do turbilhão. Chama-lhe turbo-mulher, pela combustão que inflama no quotidiano acelerado e na paixão que investe nos encargos que lhe subsidiam a vida. "Tenho liberdade económica para fazer o que quero". Pudera. Com essas pilhas também eu juntava trocos para estoirar tudo na FNAC

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Costureimérita

Abi Ferrin é uma estilista norte-americana que desenha exclusivamente para a silhueta feminina. Diz que não enseja apenas vestir as senhoras. Quer dar-lhes cobertura estética e, mais que isso, oferecer-lhes liberdade na conduta que as inspire às causas humanitárias. Chama às suas criações "a moda da liberdade". Inspirou-se na irmã, Kelly, uma benemérita implicada em várias acções humanitárias. Vestidos, tops, saias... tudo é desenhado e tingido com colorações vivas ao estilo nepalês, área asiática onde Aby patrocina, com uma antiga designer, Erika Everett, um movimento, sem fins lucrativos, que se destina a resgatar crianças da escravatura e mulheres da prostituição. Salvé, benemérita costureira

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Correio ecológico

Elizabeth Vine, uma jovem modelo nova-iorquina, admite que tem hábitos grosseiros. Queixa-se que a caixa de correio da sua residência é entupida com lixeira propagandista, pelo que, muitas vezes, tem achaques de limpeza e jorra a papelada, sem filtragem, para a reciclagem. Perde, por esse motivo, vários oportunidades para desfilar o corpo esguio. Foi, também por esse motivo, que criou uma conta numa das maiores comunidades de modelagem virtual, para lá lhe endereçarem os desafios na sua área de trabalho. Façam o mesmo. Sejam ecológicos e dirijam os piropos via analógica. Poupam árvores e alguns cêntimos nos selos

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Fantasminha

Molly Ringwald foi musa cinematográfica dos anos 80. Desperdiçou talento em filmes para a faixa etária que desponta para a maioridade. No grande sucesso da sua vida, vestiu-se de Rosa Choque quando contabilizava apenas 18 anos, para inspirar risota nos adolescentes com alguns temas mais sérios. A decadência de Molly começou às portas da década de 90, quando perdeu para Demi Moore o papel da mais-que-tudo do recém-falecido Patrick Swayze, em Ghost. Andou pelo limbo do esquecimento até que foi recentemente requisitada para uma série no selecto cabo norte-americano, onde protagoniza o papel de mãe de uma adolescente que brota irreverência. Cá se fazem, cá se pagam

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Estrela cadente

Mikki Allen é um dos melhores exemplos que o estrelato pode ser fugaz e cadente. Contava 13 anos e enfrentava a problemática pré-adolescencia quando ganhou um casting para contracenar com Henry Indiana Ford Jones no melodrama O Regresso de Henry. Como não aprecio géneros que instiguem o choro compulsivo, não vos posso avaliar a qualidade da representação desta sardenta, hoje com 32 anos, mas chegou a estar nomeada para os óscares da pequenada nos Estados Unidos. Falhou o prémio e, provavelmente desgastada com a derrota, deixou a ficção sobre a tela

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Piafada

Descobrimos mais uma mescla de sangues, que se cruzam entre o francês e o irlandês e resultam numa pele sarapintada q.b. Zooey Deschanel é uma artista norte-americana cujos seguidores idolatram como multi-talentosa. Não será hiper-mediática, mas tem pontencialidades na representação e no canto, área onde a voz graviguda se arrasta para semelhanças com Piaf. Mais um contributo nosso para vos alargar as áreas do know how de sardentas e suas derivadas