Vivemos num país à deriva, com rumo incerto e prognósticos catastrofistas. Ser português é, nestes dias, prestar serventia ao banco central e às orientações do baixa-não-baixa juros. Sermos europeus, nesta ponta do continente, é sujeitarmo-nos às determinações de Bruxelas e aos furos do cinto. Falta-nos comando. Mais que isso: falta-nos uma orientação estética, que defina, com a necessária robustez de argumentos, para o rumo de sucesso, económico, social e cultural. Canavilhas ao poder (e já)!
Nascida na curiosa cidade de Panorama, na California, Candance Cameron é, sobretudo, artista do panorama televisivo. E foi no pequeno ecran que começou a mostrar as sarapintas no rosto, quando começou a treinar representação em anúncios comerciais. Com uma aurea que cativava, sobretudo, o público infantil, mereceu o honrose convite, com apenas 14 anos, para anfitriã dos prémios Nickelodeon, um canal que os portugueses só começaram a conhecer com o fenómeno do cabo, um recurso que não permite, mesmo assim, grandes conhecimentos de Cameron em solo luso. Mas também estamos aqui para isso. Disponham sempre
Nadja Auermann é do tempo da massificação do meu estado adulto. Se o mundo da moda fosse adaptado a uma liga de futebol, Nadja talvez não praticasse num dos cinco gigantes europeus. Essas provas milionárias estariam, na altura, reservadas a nomes como Claudia Schiffer, Cindy Crawford Helena Christensen ou Stephanie Seymour, todas concorrentes desta antiga modelo alemã, na altura também conhecida pelos inesgotávis 114 centímetros de pernil
Monique Olsen... o nome diz-lhe alguma coisa? É provável que não diga. Para os mais desesrascados, será, por exemplo, uma jovem sardenta dos países nórdicos. Acha mesmo? O que lhe ocorre? Dinamarca? Noruega? Suécia talvez não, que o estereótipo não se coaduna tanto com as morenas. Falámos em morenas? Então vamos para o outro lado do Atlântico, onde a tez trigueira abunda. Pois é lá, no Brasil, que Monique tem registado o nascimento. Uma modelo a roçar o 1,80 metros, oriunda de Lages, cidade de Santa Catarina apelidada de Planalto Serrano, que se destacará neste vale pela envergadura
Behati Prinsloo é uma verdadeira globetrotter da indústria da moda. Nascida na Namíbia, este cabide sardento foi descoberta num supermercado da África do Sul, o território que nestes dias foca as atenções da bola. Foi quase forçada a fazer um casting para uma agência de modelos e, não se esgotou mais de um mês já pousava para as objectivas... em Londres. Um exemplo de sucesso metiático-imediato. O charme das sardas
Soleil Moon terá sido concebida entre o pôr e o nascer do sol. Esta californiana, em versão bibelot (1,55 m), chama-se, no nosso português, Sol Lua, uma miscelania franco-anglófona do astro quente e o planeta (mais) frio. Começou a representar para a televisão, onde cimentou a carreira, com oito anos e chegou a aderir à estranha religião de Tom Cruise, a Cientologia, mas deixou-se desses caprichos
Relatam os registos, que este espaço não se especializa na área da "ginástica nudística", que Faye Reagan é das mais famosas actrizes sardentas da indústria das filmagens para adultos. Com apenas 21 anos (?!?!), Faye, nascida Valentina na capital mundial do jogo, foi premiada o ano passado como um dos, e passamos a traduzir literalmente, "rostos mais frescos" do entretenimento em pelota
Andará quase pelos 48 anos, mas esta nova-iorquina de gema continua a desdobrar-se em manifestações culturais non stop. Ally Sheedy, bailarina na infância, é uma hiper-activa na ficção, versão cinema e teatro, e letrada na literatura, motivada por uma mãe que se especializou em glossários feministas. Nunca foi mega-estrela na produções hollywoodescas, mas na década de 80 era das primeiras nos castings para personagens teen. Já lá vão uns anos... de experiência
Sharon Touhey é uma jovem irlandesa, já na maioridade, que investe algumas horas da semana na modelagem. A prioridade é um futuro nas matemáticas. A capacidade nas contas é tanta que dispensa, bastas vezes, o recurso à máquina de calcular. Nos intervalos entre o papel quadriculado e as catwalk, Sharon ainda vai aplicando golpes dolorosos de karate. Só com 18 anos, já lhe dá para muita coisa. Respeitinho
Abigail Clancy, Abbey para os mais íntimos, é uma mulher que se confessa doente. Não que padeça de algum mal crónico. Abbey (que a gente simula alguma proximidade para acicatar o leitor) não arranja forma de se livrar das sardas. Admite que se sente constrangida sempre que esgota o pó-de-arroz em casa. A namorada de Peter Crouch, aquele tronco de dois metros que cabeceia bolas com a camisola do Tottenham, diz que já experimentou milhões de cremes, mas não se livra das sardas. Com 24 anos, esta modelo, especializada na mostra de lingerie, tem pavor de envelhecer e ficar pejada de riscos no rosto. Um caso a acompanhar pela psiquiatria, pelo desmesurado mau (ou meu) (des)gosto
Fiando na crueldade do paradigma etário na área da modelagem, Mariana Weickert poderá estar a dar as últimas. A alta costura assemelha-se ao futebol. Mais refinado ainda, tem mais parecenças com a ginástica artística e debita uma carreira curtíssima. Os "cabides" são cada vez mais novos e esta brasileira já anda bastante rodada nas passerelles. A caminho dos 30, a santa-catarinense continua a ser bastante requisitada, mas tememos que se aproxime o fim, que a ditadura manda varrer a juventude madura. Discordamos!
Connie Britton tem traços muito british. É, no nosso entender, uma Sarah Ferguson com mais pinta(s). Não tem linhagem monárquica para capitalizar, em numerário, o estatuto, mas já conta com carreira na ficção, televisiva e cinematográfica. Não se trata de uma mega-star, mas mereceu a confiança dos produtores que estão a relançar nas telas o terrífico Pesadelo em Elm Street. Melhor que nada, para juntar (honestamente) uns trocos