Educada no glamour parisiense, Aure Atika está umbilicalmente ligada ao nosso país. Filha de pai francês e mãe marroquina, esta meio-magrebina nasceu no Estoril, área vínculada ao desporto automóvel e a uma equipa de futebol de indumentárias amarelas. Sonhava com o ofício de jornalismo político e ainda tentou História de Arte, mas dava demasiados erros ortográficos e confessa que sentia enormes dificuldades em manter a vigília nas projecções de slides das melhores obras de arte mundiais. Escolheu, em alternativa, a representação. Desde 1992, ano do baptismo cinematográfico, contam-se quase três dezenas de filmes, muitos deles de cariz politico-revolucionário, como o Gréve-Party (Festa de Greve, em tradução literal) ou Au Bout Du Monde À Gauche (No Fim do Mundo à Esquerda), ou a versarem temáticas mais sensíveis, como a mortalidade, com De Battre mon Cœur s'est Arrêté (As Batidas do Coração Pararam). Um risco para quem se perca na peculiar beleza desta sardenta, que já dispendeu milhares de francos a esfoliar a pele, derivados de abominar a característica que justifica a sua presença neste espaço. Há gostos e desgostos
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