quarta-feira, 28 de novembro de 2007

BóYolla

Encontra-se já disponível para comercialização a edição para 2008 do decano almanaque Borda D'Água, o manual imprescindível para a antecipação caseira das condições metereológicas vindouras. Aconselhamos que opere uma aturada pesquisa das semanas de desabrochar das Luas Nova e Cheia. Esqueça os períodos dos Quartos Crescente e Decrescente e invista a atenção nos alinhamentos do Sol com a Lua. Terá então oportunidade de extrair todas as potencialidades das Marés Vivas. Escolha uma zona costeira mais agitada e sem diques de protecção. Tire a roupa, mas faça o favor de conservar as vergonhas num calção. Perca um ou dois minutos a fitar o infinito da ondulante massa oceânica e avance para a aventura. Mergulhe nas águas agitadas, dê três ou quatro braçadas e cruze os dedos. Com alguma sorte, a vida que tanto preza poderá estar a salvo da bóia arremessada pela Yolla, a nossa sardenta de hoje, diplomada na assistência a imprudentes como o caro leitor. Boa sorte, que bem precisa!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Penitente

Com apenas 13 anos, Saoirse Ronan é já apontada, no meio cinematográfico, como a nova Anna Paquin, a (então) jovem oscarizada por ter dançado com algas no saudoso drama O Piano. Rebento de um actor britânico, Paul Ronan, Saoirse reúne suficientes predicados na ficção para, a breve trecho, erguer um óscar da Academia de Hollywood. Segundo a crítica, a nossa sardenta de hoje protagoniza uma cruel personagem na mais recente leva de enredos projectados em tela. Em Atonement, qualquer coisa como Penitência no sentido literal, Saoirse (já consegui dedilhar tr^ªes vezes o nome sem gralhas) desempenha o papel de uma jovem que cobiça doentiamente o namorado da irmã, a pirata Keira Knightley. Como o rapaz não lhe dá cavaco, Briony, a malvada personagem, denuncia-o como autor de um crime que não cometeu, esfarelando o amor tórrido que germinava entre as duas criaturas. A hedionda farsa transforma-se, porém, numa pesada cruz que a perversa impostora representada por Saoirse (e vª^~ao quatro!!) carregará nos longos anos vindouros. Depois, é munir-se com os pacotes de Cleanex e expelir em muco e suco lacrimal o alvoroço de emoções

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Regresso ao passado...

Peço desculpa pelo "incómodo" de voltar a falar sobre a Adelaide de Sousa, mas ontem tive um encontro de terceiro grau com a senhora... Não foi bem um encontro de terceiro grau... Pronto, ok... vi a Laidinha ao vivo, eu estava a beber café depois de almoço e ela aproximou-se do balcão para pedir uma água com gás, daquelas modernas com sabor!
Apenas posso dizer que já achava piada à Adelaide por altura em que fazia de jornalista numa série televisiva portuguesa que mostrava o dia-a-dia de uma redacção. A idade tem passado por ela como uma benção... Depois de a "conhecer" posso dizer que não tive uma desilusão, porque, ao contrário de outras pessoas, a televisão engana em prejuízo!

P.S. - Fogacho, um azar nunca vem só, além da avaria da televisão ainda perdeste a oportunidade de "privares" com a Laidita!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Dressage

Se vossa excelência, prezado leitor, pretender singrar na arte equestre, poderá, porventura, solicitar os ensinamentos à Duna, exímia dominadora dos segredos mais recôndidos no que versa ao hipismo. Como iniciante, aconselho a que, numa primeira abordagem, evite os obstáculos. Escolha o recato da cavalariça e experimente umas voltinhas a trote, enquanto amacia a nadegueira ao cabedal da sela. Vá acariciando a crina da montada para reforçar a interacção com o animal que o carrega. Mais ambientado, e conquistada a empatia com o equídio, solicite à nossa sardenta de hoje que ordene passo mais acelerado e arrisque um galope, com os necessários cuidados na fricção à sela. Lembro-me de o meu progenitor ter ficado, há um bom par de anos, com duas lamelas de carne viva, que o inibiu de sentar-se comodamente durante um bom par de semanas. Quanto à nossa amazona, proporcionamos um raro registo fotográfico da aturada higienização ao impregnado aroma de estábulo

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Peitinho de frango...

Não sei como, mas surgiu por aí - através do fogacho - o mito de que eu tinha um fétiche de peitos cheios de pintinhas...
Estou aqui para negar peremptoriamente esse tipo de acusação, mas umas pintinhas ficam bem bonitas num decote generoso...
Bárbara Borges é um bonito especimen dessa raça das sardentas peitorais. Esta brasileira, de 28 anos, foi uma das meninas da Xuxa, dançou em musicais e ficou famosa em novelas da rede Globo, mas sobretudo por se despir para algumas publicações masculinas.
Nós, temos apenas de agradecer...
P.S. - Peço desculpa pela minha ausência nos últimos tempos... Mas a imaginação tem estado em falta. Vamos ver se a quadra natalícia me anima!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Protesto empacotado

Mal comparado, podemos cometer o atrevimento de nos referirmos a Nicole Neumann como a Sofia Cerveira da Argentina. As duas popularizaram-se na apresentação de programas televisivos de cariz socialite, mas as semelhanças não se esgotam nessa particularidade. Acrescento, obviamente, sardas e publicações masculinas. Ambas já pousaram despudoradamente para as objectivas, mas apenas a sul-americana, com sangue austro-germânico, ousou desenvencilhar-se de toda a indumentária têxtil, para a Playboy. Não satisfeita, Nicole, sob a defesa intransigente dos direitos dos animais, desnudou-se em público, sob o testemunho da multidão que lotava a Plaza Serrano, nos arredores de Buenos Aires. A expectativa ficou, porém, gorada, pelos enormes cartazes que empunhava pela conhecida associação PETA. Uma treta, isso sim, reclamou a numerosa audiência!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Fruta da época

Em época de magusto, rejeitemos as castanhas. Falemos em alternativa da Avelã, outra fruta da família das oleagíneas, que nos vigora o organismo com potássio e cálcio. Serve também a referida iguaria para identificar a nossa sardenta de hoje, uma personalidade que reproduz neste blog episódios peculiares do seu íntimo quotidinano, partilhando com o leitor anónimo uma panóplia de inquietações, como as persistentes avarias de pequenos electrodomésticos ou as técnicas mais adequadas para descabelar a yorkshire de sua propriedade. Em virtude do tom despreocupado da narrativa, aconselham-se os mais castos a munirem-se previamente de um manual de terminologia palavrada, para se adequarem ao acintoso léxico, de uso mais corrente entre os indígenas a Norte do Douro. E bom proveito!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Estorilista

Educada no glamour parisiense, Aure Atika está umbilicalmente ligada ao nosso país. Filha de pai francês e mãe marroquina, esta meio-magrebina nasceu no Estoril, área vínculada ao desporto automóvel e a uma equipa de futebol de indumentárias amarelas. Sonhava com o ofício de jornalismo político e ainda tentou História de Arte, mas dava demasiados erros ortográficos e confessa que sentia enormes dificuldades em manter a vigília nas projecções de slides das melhores obras de arte mundiais. Escolheu, em alternativa, a representação. Desde 1992, ano do baptismo cinematográfico, contam-se quase três dezenas de filmes, muitos deles de cariz politico-revolucionário, como o Gréve-Party (Festa de Greve, em tradução literal) ou Au Bout Du Monde À Gauche (No Fim do Mundo à Esquerda), ou a versarem temáticas mais sensíveis, como a mortalidade, com De Battre mon Cœur s'est Arrêté (As Batidas do Coração Pararam). Um risco para quem se perca na peculiar beleza desta sardenta, que já dispendeu milhares de francos a esfoliar a pele, derivados de abominar a característica que justifica a sua presença neste espaço. Há gostos e desgostos

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Vikinga

Numa raríssima e, quem sabe, inédita parceria, dois blogs versam, no mesmo dia, temática igual, mas sobre perspectivas díspares. No que respeita a este espaço (cada vez mais) especializado na peculiar camuflagem sardenta da derme feminina, a obra cinematográfica Cashback, que nasceu numa primeira versão de curta-metragem, muito deve à nossa estrela de hoje. Lene Bausager, uma espadaúda dinamarquesa, trata dos financiamentos, logística e caprichos de algumas estrelas cinematográficas. Foi ela que produziu as versões curta e longa da referida película e esteve entre os contemplados pela nomeação oscarizada para melhor curta-metragem de 2004. Na intimidade, é casada com Rick Ashley, sim, esse mesmo das canções pimba nos inícios de 90. O pequeno cantor queixa-se, porém, do cotão umbigueiro alojado no nariz sempre que abraça a sua granjola mais-que-tudo

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Falar sardento

"As sardas fazem parte da minha personalidade. Até hoje, e durante 30 anos foram sofrendo alterações. São influenciadas tanto pelo estado de espírito como pelos factores metereológicos. É como o ciclo da água!
Quem melhor me conhece consegue, sem grande dificuldade perceber se estou feliz,preocupada, intrigada, chateada e até stressada pelo olhar atento das minhas sardas! (e até se fui á praia ou não!)
As pintas deram-me algumas dores de cabeça! Mãe morena, pai moreno, filha ruiva e sardenta (filha do padeiro!!), por ai, tudo bem…O pior mesmo foi quando a minha querida mãe inventou, em tom de brincadeira (diz ela) me disse que eu tinha sido encontrada no lixo!
Na escola era a “abelha Maia” e a “Pipi das meias altas”, hoje sou invulgar e gosto! Gosto das pintas e da personalidade que construí com elas, sinto-me sempre acompanhada e a evolução não pára!
Aqui e hoje, no dia em que completo 30 anos de idade, deixo registado e assumido: ADORO AS MINHAS SARDAS!"
Muitos parabéns Daniela

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

A operadora

Joana Freitas, uma das novas jovens operadoras da TV Cabo, concede este mês um significativo número de confissões à insuspeita publicação FHM. Pelo meio de um punhado de registos fotográficos mais à fresca, Joana começa por esclarecer que o facto de se chamar Joana, tal qual a personagem que interpreta na nova tríade de telecomunicadoras, "é pura coincidência". Ficamos, por isso, esclarecidos, que no criterioso processo de selecção das novas meninas, o nome não exerceu qualquer influência sobre o rigor dos jurados. Provavelmente com maior peso na pontuação recolhida no referido casting, a silhueta é, segundo Joana, mais-valia para, de momento, não sofrer quaisquer retoques estéticos, já que, "nesta fase da vida", a nossa sardenta de hoje "não mudava nada" no corpanzil que ostenta. A rematar esta interessante entrevista de fundo, Joana assegura a todos os leitores que recorre a uma selecta e ajuizada busca pelo seu mais-que-tudo e que, por isso, descarta jogadores da bola. No seu entendimento, os futebolistas são "pessoas pouco interessantes". Um tino que todos louvamos. Em contrapartida, os blogueiros, sobretudo os que versam a temática sardenta, têm muito mais charme