Podíamos começar por referências às qualidades de apreciação cinéfola de nomes como João Lopes, Vasco Câmara, Rui Pedro Tendinha ou Mário Augusto. Creio, porém, que, para o caro leitor, não interessa nada discorrer sobre a enfadonha crítica à projecção de peliculas. Torna-se, porem, imperativo, mantermo-nos na área das produções cinematrográficas, sem querer maçar com fornadas de adjectivos, atributo patenteado à exaustão pelos críticos de cinema. No caso particular da Txica, a nossa sardenta de hoje, não há estrelas que possam qualificar a valorosa casta dos seus genes, mas sempre podemos exaltar, em contrapartida, o seu gosto apurado por filmes de animação. Walt Disney e os seus colaboradores semearam-lhe a fantasia da fortuna com Aladino, acentuaram-lhe a destreza culinária com Ratatui, sensibilizaram-na para o problema das acessibilidades aos multibancos com Branca de Neve e os Sete Anões e, last but not least, acicataram-lhe o fervor clubístico com o Rei Leão (ninguém é perfeito)