Arranca amanhã, no barracão número um da Feira Internacional de Lisboa, a terceira mostra despudorada da indústria pornográfica, ou, se preferirem a versão mais comedida, o III Salão Erótico de Lisboa. Este ano falam-se de novidades, para desenjoar da habitual romaria bovina de máquinas digitais... de bolso. Há um espaço exclusivo para as mulheres se deliciarem com os bíceps de armários com tímido rastilho e, garantem os organizadores, a produção de uma película XXX à frente de toda a gente. Para cereja do apetitoso preparado oferecem um seminário com a reformada deputada Ilona Staler, uma artista que há 20 anos esgotou o Coliseu de Lisboa com arrepiantes malabarismos junto de uma robusta pitão. Nasceu húngara, filiou-se italiana e chegou a aprovar decretos-lei no Senado com as maminhas de fora. Deixou a pornografia e dedica-se agora à mediação imobiliária. Parece que está interessada nuns casebres na zona ribeirinha e faz o jeitinho de oferecer uns autógrafos aos saudosistas
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