Se não me engano, Gracinda Nave desabrochou no mundo do espectáculo quando integrou o elenco de A Comédia de Deus, de João César Monteiro, o mesmo realizador que, anos depois, se olvidou do casaco pendurado na objectiva da câmara que registava os frames da película Branca de Neve. Na Comédia, Gracinda protagonizava uma das lolitas que Deus (o João) banhava com zelo numa tina de leite. Purificava-as e aproveitava o alívio do ralo para recolher um punhado de pêlos púbicos para a sua enciclopédica colecção. Dedicada à causa independente e ao pó de palco, Gracinda vai cedendo em fugazes aparições nos seriados televisivos, para juntar umas coroas ao agregado. Numa das mais recentes passagens noveleiras, em Tempo de Viver, escandalizou as reformadas com a personagem que se dedicava com perseverança à prática do swing (vulgo troca de casais). As sardas em todo o seu despudor
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