Uma pausa para usufruto da quadra. Até 2009 (muitas prendas e boas passagens)quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Lançar para reunificar
Christina Obergfoll é uma amazona alemã de ombros largos e biceps nutridos. Esta atleta sardenta ingere todas as manhãs complementos vitamínicos que lhe permitem chegar cada vez mais longe. Sendo mais correcto, o objectivo principal não é ela chegar mais longe, mas o aguçado dardo que a acompanha fielmente nas mais importantes competições internacionais. Houve ocasiões em que, graças à passada larga e ao brusco movimento no arremesso, Christina superou os 70 metros, uma marca quase de perder de vista e só ao alcance dos predestinados. Graças à comprovada destreza de Christina, a Alemanha deposita gigantescas esperanças nesta lançadora, que pode recuperar um orgulho atlético que tem vindo a definhar desde a reunificação, que acolheu de Leste muita praticante nutrida e de pêlos púbicos na ponta do narizquinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Tenridade
Alison Lohman anda saturada da imagem de miuda. Os anos passam e as rugas tardam a cravar-lhe o rosto sardento. Por isso, Alison vai sendo rejeitada em Hollywood para papéis mais sérios e maduros. A um ano de selar a entrada no clube das trintonas, Alison, californiana filha de uma proprietária de padaria, teima que tem categoria para papéis mais rudes e que a culpa é do elixir que nunca quis tomar, que a relega para papéis imberbes e de fraco carisma. Haja quem a amadureçaterça-feira, 9 de dezembro de 2008
Enjeitada
Meret Becker tem a grande sorte de partilhar um apelido idêntico ao de um dos melhores tenistas alemães de sempre. No entanto, esta actriz-cantora nouvelle vague, uma Maria Medeiros germânica, sofre da malapata de não usufruir da mesma projecção do seu compatriota Boris. Meredith, o nome próprio de origem, é tida como pretenciosa e, segundo os mais radicais, uma incapaz. Considerações injustas se confrontadas com este pequeno excerto de um concerto da artista, que nos mostra a potência de uma voz de gabarito semelhante a Amy Winehouse, a figura que se me ocorre assim de repentequinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Judocronista
Annet Boheme, Anita para o nosso português mais cordial, é uma vigorosa judoca alemã que aplica dolorosas luxações às adversárias com o mesmo empenho que se aplica nos estudos. Não bastasse o mestrado em Desporto, na Universidade de Leipzig, Anita cursa há um ano na área do jornalismo. A médio prazo, será esta sardenta quase-trintona a relatar com minuncia, e objectividade, os seus próprios feitos sobre o tatami, transcrevendo, com a imparcialidade exigida, todos os kokas, yukos, wazaris e ippons sentenciados às pobres oponentesterça-feira, 2 de dezembro de 2008
Sardenta
Ó lactea virgem doirada
Tens o linfático aspecto
Duma camélia melada"
...
Poema de Cesário Verde
Foto de Katia Franke
Ideia original plagiada daqui
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Malhação
Nina Lund é um andaime dinamarquês que está no epicentro de uma grande polémica no seu país de origem. Uma cadeia multinacional de ginásios despojou a modelo de roupa, ofereceu-lhe um par de halteres e desafiou-a a fortalecer os biceps para uma objectiva. Por sua vez, o registo fotográfico daquele momento de prática saudável foi espalhado pelos maiores outdoors da Dinamarca. Num país onde o liberalismo só costuma ser castrado pelo frio de rachar, a polémica sobre a comercialização do corpo feminino foi accionada por dois ou três puritanos, que têm alimentado incontáveis crónicas em pasquins e páginas digitais nórdicos com o intuito de (re)vestir a Nina de conceitosterça-feira, 25 de novembro de 2008
H_STÉR_CA
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
BICadas
Não sei se Nicki Clyne tem memória das canetas BIC, em particular das suas tampas ainda sem as aberturas determinadas pela então CEE para evitar asfixias. Eu lembro-me perfeitamente dessas canetas e, em particular, das tampas BIC. Nicki, a sardenta de hoje, não é desses grandiosos tempos da escrita-fina-e-escrita-normal mas está, na minha optica, associada indirectamente ao período que lançou a massificação da escrita roller. Isto porque é uma das participantes activas no rejuvenescimento do seriado de ficação científica Galactica, a famosa série dos cyclons, vilões com voz de fundo de copo e luz vermelha a saltitar pela viseira. Era com as tampas BIC que simulava as pequenas naves dos subditos do Comandante " Bonanza" Adama. Com quatro tampas reproduziam-se esses veículos espaciais, aproveitando-se à posteriori o corpo da caneta para projectar no quadro de xisto verde pedaços de papel embebidos em saliva (cuspo, nos tempos idos)terça-feira, 18 de novembro de 2008
Jornalirismo
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Recibos verdes
Marie Guillard, actriz francesa de pergaminhos medianos, tem uma curiosa fábula de lançamento da sua veia artística. Com apenas três anos, acompanhava os pais nas férias por catálogo do Clube Med. Foi nos espectáculos de variedades ocorridos em algumas dessas acomodações turísticas, encenados por imigrantes clandestinos do Magrebe, que Marie regou a semente das variedades. Depois de esgotar a paciência dos familiares com enfadonhas encenações domésticas, Marie desenvencilhou-se do cordão e saiu porta fora, para participar em algumas produções cinematográficas, que legitimaram a sua condição e código de actriz nos descontos para a segurança social terça-feira, 11 de novembro de 2008
Kristall röst
Lisa Ekdhal , vår fräkne kvinnan av i dags post , är en om bredast namnen om ny generation av sjunga. Henne barnen röst , bräcklig , är mycket emotion och söt. På åldern av 23, hon sjösätta henne första albumet , en mycket stor framgång i henne hem land , med fyra pläderanden om et par månader. Hon er nufötiden en om mest fascinera rösten , många jämförde med Norah Jones Diana Krall , Stack Kent eller Jane Monheit. Hon vill sjunga i Portugal emellan 14 och 16 av November , i Lissabon , Porto och Alcobaçaquinta-feira, 6 de novembro de 2008
Botilde
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Zumbida
Como toda a artista precoce nos Estados Unidos, Renee Olstead começou a dar cartas em spots publicitários. Uma voz cristalina e afinada encaminhou-a posteriormente para a música de variedades, com uma incursão bem sucedida, e cimentada, no jazz. Alguns mais precipitados até chegaram a compara-la a Ella Fitzgerald (mas a gente já sabe quão certeira é a crítica dita especializada). Ao contrário da nossa Maria Armanda, Renee não acabou numa caixa de supermercado e prosseguiu o trajecto artístico no seriado televisivo, sem nunca perder contacto com o jazzoblues. É uma artista na berra... que murmuraquinta-feira, 30 de outubro de 2008
Fronte de guerra
Mal comparado, Judy Collins é um misto da nossa Madalena Iglésias e a poetisa Natália Correia, nos seus áureos tempos boémios. Judy sempre foi uma artista de intervenção, embora se tenha lançado na área musical a debitar notas de folk, algo que, na realidade portuguesa, pode ser associado aos cantares populares dos ranchos folclóricos. Rapidamente intelectualizou o seu trajecto e começou a aliar-se a artistas offstream, como Bob Dylan, Joan Baez ou, imagine-se, Jacques Brell. Contaminada pelo activismo, Judy associou-se a várias iniciativas da UNICEF, na área da desminagem de palco de guerra. Muito provavelmente, ter-se-á cruzado algumas vezes com Lady Di em iniciativas por África. Só não sei é se chegaram a cumprimentar-se… imaginem a dificuldade que é acarinhar com um beijo alguém munido de capacete e fronte de acrílicoterça-feira, 28 de outubro de 2008
Lady Dana
Dana Plato é um dos bons (ou maus) exemplos e uma extrema sucessão de azares, que culminou numa trágica morte, aos 35 anos, depois de se ter engolido um frasco de comprimidos. Filha de mãe adolescente e solteira, Dana acabou adoptada por um casal com olho para o negócio e que conseguiu colocar o rosto sardento da nossa “convidada” de hoje em mais de uma centena de anúncios publicitários. Fala-se nos bastidores dos estúdios de Hollywood que Dana terá sido a primeira escolha da Warner Brothers para o Exorcista, convite que a sua mãe adoptiva, Kay Plato, recusou liminarmente, por recear que a personagem da pequena Regan se apoderasse da (então) promissora carreira de Dana. Os receios de Kay revelaram-se infundados, pois a jovem escolhida, Linda Blair, tem amealhado rios de dólares à custa de produções esotéricas de série C. Não é o ideal, mas sempre lhe dá para cobrir a hipoteca da casa. Nos tempos que correm...quinta-feira, 23 de outubro de 2008
What else...
Marianne Schroder é uma norueguesa de ecléticos talentos, que não se esgotam na morfologia de cabide. Esta modelo dobrou os 30's e já encara com algum saudosismo os picos de carreira, que lhe colocaram o rosto sardento nas mais famosas publicações de corte-e-costura, como, por exemplo, a australiana Oyster, como a imagem comprova. Mas, para além da catwalk, Marianne passeia outros dotes, pois foi ela a voz de um dos maiores hits no país do bacalhau. A convite de Brundtland e Berge, os dois amigos que formam o agrupamento musical Royksopp, nome que nos evoca enlatados de comida instantânea, Marianne interpretou, sem mácula, o What Else Is There. Na minha opinião, tolera-se a cana rachada, mas façam vocês o favor de comprovar... e abanar o capaceteterça-feira, 21 de outubro de 2008
Placadora de ponta
Sarah Foley iniciou-se na prática do râguebi em tenra idade e formou-se inicialmente na posição de asa, graças à agilidade e rapidez do seu par de pernas. No entanto, esta atleta britânica saturou-se de sprints e zigue-zagues anárquicos sobre o relvado e decidiu mudar de colocação no terreno. Fascinada pelas placagens às adversárias, Sarah escolheu então ser ponta, função que lhe permite aplicar o já referido, e violentíssimo, gesto técnico. Hoje, é uma das maiores figuras da equipa do Camberley RFC - emblema sedeado a meia centena de quilómetros de Londres - e a mais temida, e sardenta, tackler do râguebi feminino britânicoquinta-feira, 16 de outubro de 2008
Gata com rabo de fora
Natasha Hamilton é uma gata atómica. Não falamos de uma heroína dos comics, mas de uma cantora britânica que integra um agrupamento feminino, girls band na terminologia do show bizz, denominado Atomic Kitten. Natasha tem uma história curiosa. Primeiro foi... segunda escolha, alistando-se na banda quando Heidi Range desertou para as concorrentes Sugababes, ou as bebés do açúcar. As Atomic pouco choraram com a perda, já que, não muito tempo depois podiam envaidecer-se de terem adquirido para o seu colegiado uma rapariga eleita Rear of the Year. Traduzindo: o rabo do ano. Pela pesquisa aturada que operámos na Internet, não conseguimos discernir se o referido traseiro de Natasha expõe os mesmos pressupostos estéticos que rosto e ombros sardentos. Mas só por não fazer parte da temática específica deste espaço não quer dizer que soneguemos preciosa informação, neste caso as potencialidades do rabo da Natashaterça-feira, 14 de outubro de 2008
Panelada
Alia Shawkat tem a aparência indicada para apresentar o Disney Kids. Se fosse eu a mandar, despachava já a Carolina Patrocínio e contratava esta jovem californiana pejada de sardas. Do seu curto currículo artístico não figuram sessões de fotos com bikini de parcos recursos têxteis e fio dental (anda de mais parcos recursos têxteis). Alia não tem essas referências desajustadas do imaginário pueril dos miúdos e pode ainda fazer uma colaboração no Discovery Channel, exibindo-se como exótico resultado de uma estranha misturada à escala planetária. Ficamos a saber que se colocarmos na panela fertilidade, um raminho de Iraque, um punhado de Irlanda e misturarmos tudo, em banho-Noruega, conseguimos uma consistente e infinitamente sardentaquinta-feira, 9 de outubro de 2008
O andaime
Aproveito a postada de hoje para confessar uma peculiar aversão a uma outra peculiar característica feminina. Para mim, mulher que se digne namoriscar com a minha pessoa não pode superar a fasquia dos 1,70 metros, mais coisa menos coisa. Vá lá, posso conceder mais cinco centímetros, mas nesses exemplares, o par de butes tem de estar calçado com sapato raso ou hawaianas. Agora, mulher mais alta é que não. Tenho problemas no pescoço e quando o sustento para, por exemplo, acompanhar a edificação da torre do Centro Comercial Colombo, começam a assolar-me crises de tensão baixa. É por isto que nunca emparelharia afectivamente com a Caroline Winberg. Esta sardenta sueca, cabide (leia-se modelo) de profissão, salta para lá dos 1,80 metros. Acho que, projectando um relacionamento mais sério entre mim e a Carolina, os passeios à beira-mar tornar-se-iam gritantemente confrangedores. Passaria o tempo todo a malhar no areal, porque os andarilhos não assentam convenientemente em superfícies granuladasterça-feira, 7 de outubro de 2008
Entocada
Sensibiliza-me a discreta colaboração que vou merecendo de gente anónima, que aprecia, como eu e todos os que se passeiam por este espaço, mulheres de rosto sarapintado. Depois de me disponibilizarem o anúncio ao que de mais alto se faz na tecnologia nacional, alguém, que ainda não quis denunciar o seu benemérito gesto, deixou-me nas imediações da secretária uma publicação da Transportadora Aérea Portuguesa. Graças a essa alma viajada, posso eu, e todos vocês, apreciar a Joana Freitas, uma das 4.970.386 potenciais almas-gémeas de Cristiano Ronaldo, de gorro impermeável e floreado, prontinha para se banhar num jacuzzi massajador. Fica o meu agradecimento à boa alma que me premiou com a revista e, de forma mais indirecta, ao administrador-delegado da TAP, Fernando Pinto, por permitir estas leituras arejadas, num momento particularmente difícil para a empresa quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Sigam-na!
Não faz assim tanto tempo que os irlandeses nos faziam pirraça pelo salto titânico nos empreendimentos tecnológicos. Enchiam-nos os ouvidos com o bom exemplo irlandês e que deviamos seguir a candeia destes nossos parceiros europeus. Ora, o que há uns tempos atrás nos esfrangalhava a auto-estima hoje é o que podemos chamar um grandessíssimo flop. A Irlanda é o primeiro país da zona euro a entrar em recessão e não sabe o que fazer com tanto curso técnico leccionado ao desbarato. Nós, por cá, entramos em toada de contra-ataque e mostramos, a quem nos desconsiderou, o Magalhães ou o N-drive, tudo produto nacional. Se antes perdíamos o fio à meada, hoje sabemos guiar a pequenada pelo motor de busca do Google (com as necessárias restrições a alguns termos impróprios). Se, no passado, desorientavamo-nos na encruzilhada da imperícia, hoje conseguimos ter na mão toda a cordilheira urbanística da IC-19, num projecto singular e inovador, que só podia ser promovido por uma sardenta. Estão definitivamente na modaP.S: créditos partilhados com quem me deixou a revista entreaberta sobre a secretária
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
A padroeira
Desconhecíamos - até porque nos movemos num conceito de paz e amor pela causa sardenta - mas as sardas podem servir de epicentro a polémicas de contornos pouco claros, como sucedeu recentemente na Austrália. A Vogue aussie é acusada de ter criado uma nova moda, um must-have como gostam de dizer (tem-de-ter, em sentido literal), apenas para promover a vencedora do concurso Australia’s Next Top Model, evento patrocinado… pela Vogue. Segundo a publicação, e passo a citar, “as sardas já foram algo que as estrelas tentavam disfarçar, mas agora elas (as estrelas) colocaram-nas na vanguarda da moda”. Não bastasse este alegado impulso à carreira de Alice Burdeu, a campeã sardenta do referido concurso, também o editor de moda da GQ australiana, Alex Bilmes, veio dar novao empurrão às virtudes da peculiar característica dermatológica, regozijando-se da forma que passamos a transcrever: “As sardas devem ser abraçadas, tocadas, beijadas. Sardas são uma provocação: se eu posso ver que algo em você é sardento, pergunto-me sobre o resto “. A consideração assentou-lhe bem, mas só veio agudizar a polémica, pela particularidade da GQ pertencer ao mesmo grupo da Vogue. Com ética ou falta dela, nós, promotores de um blog desvinculado aos grandes grupos de media, aplaudimos a iniciativa. Mesmo que concertada, projectou mais uma sardenta toda catita. E até pode ser que peguem… as sardasquinta-feira, 25 de setembro de 2008
Fita métrica
Misti Traya, a sardenta de hoje, oferece-nos um percurso ligeiramente diferente ao das modelos-que-passam-a-actrizes-só-porque-são-brutalmente-giras. Esta hawaiana começou por estar a milímetros de enveredar pela alta competição e tornar-se numa nova Katarina Witt da patinagem sobre o gelo. Cansada dos treinos diários, Misti largou os patins. Apostou no associativismo escolar e esteve à mesma distância de uma carreira política. Foi presidente da colectividade da escola feminina de Marlbourogh e bastante elogiada pelas colunas de opinião publicadas no jornal da instituição. Motivada pelas coleguinhas de carteira, Misti canalizou a qualidades da escrita para os argumentos e chegou a criar algumas peças de teatro. Depois de encher encadernações de ficção, decidiu dar-lhes vida… e corpo. Tem participado em algumas produções discretas e continua também a milímetros de se tornar uma figura de primeiro plano na red carpetterça-feira, 23 de setembro de 2008
Mariscada
Danielle Gamba tinha uma vida pacata como assalariada no agrupamento de cheerleaders dos Oakland Raiders, agremiação de touros praticantes de futebol americano. Estava esta rapariga neste rancho folclórico para miúdas-com-saias-curtas-e-decotes-pronunciados quando recebeu ordem de expulsão. Um dos elementos do reputado clube tinha descoberto, acidentalmente, umas fotos de Danielle em pelota numa publicação da Playboy. Esconjurada, a nossa sardenta de hoje apostou na modelagem para consumo masculino e fez sucesso na FHM, até a publicação norte-americana falir por parcas vendas nas bancas. Juntou depois umas coroas no ballet, capitalizando a aprendizagem coreográfica no já referido rancho dos Raiders, até que alguém se deparou com o seu rosto camuflado de sardas e a resgatou para um filme, onde protagonizará uma universitária a cursar enfermagem. Não tem muito a ver, mas pode ser que se safequinta-feira, 18 de setembro de 2008
Bertinha doentinha
O cinema francês tem o condão de nos oferecer amiúde pequenas (literalmente) surpresas. Admito que não sou admirador do ritmo pastelão de muitas das obras cinematográficas gaulesas. Teimam em escarafunchar no conteúdo e esquecem-se que uma pessoa está ali aconchegada no sofá e se não é agitada por algum ritmo fecha a pestana e perde o fio à meada. Só para concluir a minha apreciação, também acho que as comédias não funcionam. A musicalidade do francês é uma mistura estranha entre o coloquial e o amaricado, o que, convenhamos, não sugere grande graça. Agora graça tem esta miúda, Bertille Noel-Brunneau, uma jovem que a crítica (leia-se bando de intelectuais presunçosos) coloca na senda de Victoire Thivisol, a estrela do melodrama Ponette. Bertille promete rivalizar com Victoire no que respeita aos filmes de chorar-as-pedras-da-calçada, fiando, por exemplo, na participação em La Petite Chartreuse, na qual ficciona uma vítima de um brutal acidente de viação, passando todos os frames da fita entre a vida e a morte. Ideal para quem aprecia descarregar prantosterça-feira, 16 de setembro de 2008
Trunfa
Apesar de servirem de berço ao prato mais típico português, os noruegueses não são grandes apreciadores de bacalhau. Deixam o bicho reproduzir-se mas delegam nos nossos pescadores a dura tarefa de o recolher no mar. Em terra, estes nórdicos são bem mais zelosos no produto interno e esmeram-se no contributo em alindar a população mundial como é o formoso exemplo de Sunniva Stordahl, a sardenta de hoje. Esta modelo trintona gaba-se de ser requisitada pelas formas esguias e, sobretudo, pela densa massa capilar que lhe floresce no coruruto. Aliás, Sunniva faria muito melhor figura que a Carla Matadinho ou a Barbara Elias na recente campanha do Sporting para angariação de sócios. No lugar de bárbaras barbas de meio ano de crescimento, Sunniva exibiria o cabelo de uma vida (bem que me podias ceder um ou dois tufos dessa cabeleira, oh Sunniva, que já me vão faltando pelosidades)quinta-feira, 11 de setembro de 2008
A megera
A Sara Leitão é produto 100% nacional no que respeita a sardentice, qualidade que prezamos e que dá razão de existência a este blog. Esta jovem actriz é a vilã de mais uma temporada de Morangos com Açucar. A Jennifer, a personagem que a nossa sardenta de hoje encarna, é tão-tão má que consegue ser muitíssimo pior que os argumentos da telenovela juvenil da TVI. Fitando a angélica pose de Sara, somos incapazes de imaginar as paletes de crueldade desta menina, mesmo que ficcionada. Entre as suas rotinas diárias figuram raptos a jovens incautos e aplicação, nos mesmos, de perversas sevícias. Ao longo das peripécias noveleiras da sua personagem, Sara simula uma panóplia de crueldades que, por decoro, nos abstemos de referenciar, mas que podem ser acompanhadas por toda a miudagem em pleno prime-time televisivoterça-feira, 9 de setembro de 2008
Tapa-buracos
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Montanha quebrada
Filha do neto do fundador dos Giants, uma das melhores equipas nova-iorquinas de futebol americano, Kate Mara nunca foi grande apreciadora de modalidades com bovinos a correr atrás de melões. No lugar de praticar desporto, preferiu, desde tenra idade, sentar o rabo no sofá e devorar filmes da Judy Garland, uma actriz que se notabilizou por dois motivos: primeiro contracenou com um leão gay, um empalhado e um vira-lata e, depois, deu à luz uma das maiores consumidoras de bebidas espirituosas de todos os estados norte-americanos, Liza Minnelli. Voltando a Kate, a sardenta de hoje tem rentabilizado a precoce opção pela dramatologia com sucessivas aparições em séries famosas, como Nip Tuck, CSI e 24. A manchar o currículo está também uma participação ligeira no estranho Brokeback Montain, o tal das coboiádas entre cuidadores de rebanhosterça-feira, 2 de setembro de 2008
ABBelga
Agora que está prestes a estrear nas nossas salas de cinema o musical Mamma Mia, faz todo o sentido falar de Axelle Red. Esta cantautora cometeu a proeza de unir uma Bélgica fraccionada pelos cantões e respectivos idiomas. Oriunda do pedaço flamengo do país-sede do Executivo europeu, Axelle renegou o dialecto cacofónico das suas raizes, germinadas em Hasselt, e apostou no mais internacional (mas não menos amaricado) francófono. O primeiro álbum, Sans Plus Attendre, qualquer coisa como Já Não Dou Nada por Isto, vendeu para lá de 500.000 cópias só na macambúzia Bélgica, números que, tomando em conta o título da obra, rebentou com todas as expectativas da modesta cantora. Ah... e com isto tudo esquecia-me de abordar o tema que iniciou a postada. Pois é... como ninguem é perfeito, Axelle, imaginem vocês, vinculou-se à música inspirada pelos temas dos ABBA. Esse mesmo agrupamento sueco, agora homenageado no cinema com uma comédia musical que promete deliciar muitos nostalgicos. Eu passo!quinta-feira, 28 de agosto de 2008
A grande estucha
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Babel Family
O código genético de Alex Borstein é uma verdadeira salganhada e não creio que exista algum modelo de ADN compatível com o da nossa sardenta de hoje. Oriunda de uma família judia, Alex pode gabar-se de ter primos na Alemanha, Hungria, Rússia, Angola e, last but not least, Mongolia... daí talvez os ligeiros traços esquimozóides do seu rosto sarapintado. Conceituada comediante nos Estados Unidos, um género de Maria Rueff mas sem um fio de esparquete como namorado, Alex foi arquitectando fama na já defunta série MAD TV. Depois de quase dez anos a parodiar uma imigrante ilegal chinesa, Alex deixou o programa e assentou na série animada Family Guy, uma espécie de Simpsons mais ousada e, na qual, a artista convidada de hoje empresta a voz à mãe da família, Lois Griffin, uma Marge menos amareladasexta-feira, 22 de agosto de 2008
Lágrima da inglória
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Disco hunter
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Debruçar
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Cangurua dourada
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Laurear a pevide
Desconheço se o espírito olímpico, fomentado por Pierre de Coubertin, tem qualquer coisa de afrodisíaco, mas a verdade é que algumas atletas estão a ser contagiadas por uma evidente malandrice. Há uns dias atrás abordámos o liberalismo da jovem nadadora Stephanie Rice, que obrigou a uma operação de cosmética das autoridades australianas ao lânguido perfil da atleta num Hi5 para aquelas bandas do Hemisfério Sul. Laure Manaudou decidiu mergulhar em águas mais agitadas e pousou para a câmara fotográfica do telemóvel do namorado. Abalada pelo escândalo em França, Laure refugiou-se na indiferente Pequim, que não faz puto de ideia da identidade desta curvilínea nadadora gaulesa. Abalada pelas sucessivas polémicas (o corpo nu da sardenta de hoje é o segundo tema de conversa nos cafetarias francesas, logo a seguir aos tacões altos de Sarkozy), Laure está a ser um verdadeiro fiasco nestes Jogos Olímpicos, embora continue a desassossegar o sistema hormonal de muitos adolescentesquinta-feira, 14 de agosto de 2008
Sardas Minhas
Não é questão de ser melhor. É questão de diferença. De estado de espírito. É questão de sensação.
Quando alguém olha para o seu rosto sardento está olhando para algo que você está usando, mas que nem sente, que nem lembra, que nem se dá conta, que não escolheu.
E as sardas ficam ali, o tempo inteiro, montadas nos sorrisos, pra lá e pra cá com os olhos, tomando banho de lágrimas. Sardas adoram se lavar de lágrimas.
Um rosto sardento é um rosto mutante. É um rosto que se disfarça. É um rosto que tem estações. No verão, as sardas se multiplicam. No inverno descansam. No outono, se misturam às folhas douradas. Na primavera, combinam com todas as flores, com todas as cores e por que não rimar, com todos os amores. Ou alguém vai dizer que não?
Carrego no rosto as sardas desde menina. Já tive vergonha, raiva, insatisfação. Já as culpei pela indiferença de quem amei. Já as condenei por fotos que rasguei. Já as fiz em mil pedaços em espelhos que me olhei. Mas a adolescência passou e elas ficaram. E por que elas também passariam? Não há cirurgia ou tratamento capazes de remover sardas. Não há jeito de uma sardenta o deixar de ser. Porque as sardas ficam além da pele. São marcas de nascença que não se contentam em ser uma. Elas querem ser uma mulher inteira. Elas querem o poder. Elas querem se espalhar palmo a palmo. Tomar conta. Invadir. Confundir. Será que no avesso da mulher de sardas há mais sardas? As sardas têm gosto de quê? Será que as sardas têm fim?
Sou uma Mulher de Sardas, mas às vezes penso se não são as sardas que me fazem tão mulher."
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Estilos de Rice
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Acurdar
Stephanie Lagarde é uma actriz francesa que amolece os corações dos mais insensíveis. Esta ruiva sarapintada tem a tendência insistente em pousar de beicinho, estratégia que adocica, até índices quase diabéditos, qualquer azedume. Entre os vários tópicos que fui juntando sobre esta actriz, para depois a canalizar aos nossos caros prezados amigos leitores, retive a participação numa película de nome, em tradução livre, Viva o Casamento e a Libertação do Curdistão. Uma mescla de mensagem política, e de conforto ao apátrida povo curdo, e de incentivo ao sagrado matrimónio. Uma boa (e gira) benfeitora esta sardentaterça-feira, 5 de agosto de 2008
Discompleta
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quinta-feira, 31 de julho de 2008
A equação
Existe um significativo número de registos de Dominique Domai, nome pomposo que contrasta com a singela figura que exibe, pela internet fora. Esta nova-iorquina, de tez outonal, despe-se, despudorada, para as objectivas, desafiando-nos a cálculos de icógnitas infinitas para discernir o número correcto de pintas pelo corpo. Amigo leitor: tomando a amostra que anexo ao post de hoje, também eu o desafio a encontrar o exacto resultado do número de sardas registadas pelos pixels digitais. O prémio é o nosso desmedido reconhecimento, pois, da minha parte, não me resta pachorra (nem idade) para tantas contasterça-feira, 29 de julho de 2008
Música para os olhos
terça-feira, 22 de julho de 2008
Corte e costura
No filme Bordadoras, Brodeuses no original, Claire, a personagem interpretada pela sardenta convidada de hoje, Lola Naymark, procura refúgio nos bordados, depois de uma tentação mal medida, que lhe germinou um rebento no ventre. Com cinco meses de gestação e sem poiso para ficar, Claire acolhe a ajuda da senhora Melikian, uma operária dotada no engenho das agulhas e linhas, que despacha serviço para os melhores estilistas mundiais. Entre mexericos e intrigas, as duas vão fixando laços, nos panos e nos respectivos corações. Uma das boas surpresas da edição de 2004 do insuspeito Festival de Cannes. Aos mais sensíveis, munam-se de um número significativo de cleanexes, que isto é para fazer chorar as pedras da calçadaquinta-feira, 17 de julho de 2008
A endireita
terça-feira, 15 de julho de 2008
Jeisa Babel
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Nora da Loren
terça-feira, 8 de julho de 2008
Gemazen
A Gema é uma australiana que promove sessões fotográficas espíritas, com a finalidade de consolar a tensão amontoada pela lufa-lufa de um quotidiano cada vez mais acelerado. Para as angustias acumuladas pelas exigências do trabalho e da família a Gema recomenda que relativize, caro leitor, relativize. Acomode-se numa esteira pela fresca, sorva um sumo de laranja natural, respire fundo e sonhe, sonhe com a sua mulher, que a Gema não lhe dá abédias
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